Já disse em outras ocasiões que ando sempre munido de papel e caneta no bolso. O motivo é simples: durante a jornada diária vão-me surgindo oportunidades de colher material e temas pra compor uma crônica. Pra não correr o risco de cair no esquecimento à necessidade de anotar. Quantas composições: poesias, músicas, contos e até romances, de escritores, poetas e compositores famosos, não nasceram em mesa de bar, dentro do coletivo, na rua? Anotados num frágil pedaço de guardanapo.
Alguns dias atrás conversando com um amigo, comentávamos a respeito de outro colega, a que não víamos a algum tempo. Em meio a várias histórias engraçadas, relembradas, ocorridas entre nós, o amigo comentou: “Fulano é além da curva!”. Na hora saquei caneta e papel e anotei. Ali estava o primeiro subsídio pra minha próxima crônica. Ei-la.
No momento em que ouvi o comentário, a mente divagou a buscar significado para o que seria ser: “além da curva”? O primeiro pensamento, foi algo surreal, pensei numa corrida de fórmula um em que os carros em alta velocidade na curva ultrapassam a pista e vão pros acostamentos enxadrezados. Levando isso pro campo da personalidade humana, traduziremos que essas são pessoas que vão, na área inter-relacional, surpreendem por agir de forma inusitada para algumas situações. E me perguntei se o Google.com.br não teria uma definição específica para este tipo de comportamento. Tinha.
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Colunistas: ALÉM DA CURVA
LiteraturaPor Fábio Soares Campos 28/08/2024 - 22h 10min Acervo do Autor
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