Colunistas: O PANO ROXO, A DOR, O PEIXE

Literatura

Por Fábio Soares Campos

O mês que abre o ano disse: estou triste. Respondi: também eu. O silêncio chegou chegando. Pesado, querendo falar mais alto que tudo, que as coisas todas. Os livros apenas observavam. O mundo, de longe, escutava. Tem coisas na vida, que palavra nenhuma consegue exprimir. Na morte também isso ocorre. Se o dia é de choro, é pra chorar. E chorando, lembrar da dor e da saudade que morde, mas pode assoprar. Nas exéquias alguém tenta confortar dizendo: “As lágrimas lavam-nos a alma. Até Jesus chorou na morte do seu amigo Lázaro. E as orações, não foram perdidas servirão para sua salvação.” Vá em paz, querida sobrinha Flávia.

Os judeus tinham dúvida se Jesus viria, para a festa da purificação. Será que Ele terá coragem de vir celebrar a páscoa? Sim Ele veio. Ele sempre vem. É Ele, a própria Páscoa! A verdadeira Páscoa! Os fariseus discutiam, sobre aquele nazareno, nascido na Galileia. O filho de um talhador de madeira, que se proclamava filho de Deus? Blasfemo! É réu de morte, e morte de cruz! Os sumos sacerdotes confabulavam, que se Roma soubesse o que ali sucedia, viria e a tudo destruiria. Caifás tomando a palavra disse: “É melhor que um só morra pelo povo, do que pereça uma nação inteira.” Dizendo isso, sem o saber, profetizava o ancião. Pois Jesus Cristo morreria, não pela salvação de uma nação, mas de toda a humanidade.

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