Grupo de Pele é destaque em congressos ao prevenir e tratar lesões em pacientes na Santa Casa

Saúde

Por Theodomiro Jr. Jornalista MTE 575 - ASCOM

Da direita para esquerda: Thayse Costa, Talitha Santos, Ana Luiza, Karina Albuquerque, Tamires Ataíde, Sílvia Karla (supervisora), Teresa Tenório (gerente), Tammy Medeiros (nutricionista), Isabelle Cristine (supervisora), Priscila Quaresma, Francielle San

Pouca gente sabe mas bastam pouco mais de 2 horas de imobilização para que o paciente inicie uma lesão por pressão no contato da pele com o leito. Daí a importância dos hospitais investirem em profissionais especializados em dermatologia e focados na prevenção e no tratamento de feridas. Isso vale particularmente para pacientes de UTIs, onde os pacientes passam horas, dias e semanas no leito.

É o caso do Grupo de Pele da Santa Casa de Maceió, que inclusive já apresentou relatos de caso em eventos nacionais, como o Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas e Congresso Brasileiro de Queimaduras.

Neste sentido, o Grupo de Pele promoveu nesta semana o I Simpósio de Prevenção de Lesão por Pressão, reunindo profissionais de diversas áreas do hospital e nas unidades externas onde atua: Santa Casa Farol, Santa Casa Rodrigo Ramalho e Santa Casa Nossa Senhora da Guia.

As supervisoras do Grupo de Pele Isabelle Cristine de Oliveira e Silvia Karla Silva abriram a programação ao lado da coordenadora Daniela Broad (Enfermagem) e com a presença da gerente Tereza Tenório (Riscos e Práticas Assistenciais).

“A contribuição do Grupo de Pele é fundamental para que alcancemos o desfecho esperado para cada paciente, ou seja, para o restabelecimento de sua saúde e o retorno a sua vida normal”, comentou a médica Tereza Tenório.

Conforme lembra Isabelle Cristine, o Grupo de Pele foi implantado em dezembro de 2016, inicialmente com cinco enfermeiras pós-graduadas em dermatologia e hoje com sete enfermeiras, sendo duas pós-graduadas em estomatologia, e duas auxiliar administrativo.

Ao ingressar na Santa Casa de Maceió todo paciente tem sua estratificação de risco analisada pela Enfermagem, sendo reavaliado em seguida também por uma profissional do Grupo de Pele.

Por dia, são avaliados somente na Santa Casa matriz (incluindo a S.C. Rodrigo Ramalho) 64 pacientes/dia, chegando a 4.500 estratificações de risco/mês, já que muitos pacientes são reavaliados mais de uma vez durante o dia.

Segundo Silvia Karla, a definição do fluxo assistencial para o Grupo de Pele foi fruto de muito planejamento em equipe, que resultou no indicador “densidade de incidência de lesão por pressão”, que se manteve baixo entre 2017 e 2018 na casa dos 1,9% dos pacientes internados.

Integrante do Grupo de Pele e uma das palestrantes no simpósio desta semana, a enfermeira Priscila Quaresma atua na Santa Casa Nossa da Guia e na Santa Casa Rodrigo Ramalho.

Perguntada sobre em qual área as lesões por pressão são mais recorrentes, Priscila frisou: “Na finitude da vida são mais comuns, uma vez que os pacientes permanecem mais tempo imobilizados. Nosso trabalho é justamente garantir qualidade de vida aos pacientes sob nossos cuidados”.





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