A situação do Ginásio de Esportes, Cônego Luiz Cirilo da Silva de Santana do Ipanema é um retrato claro do abandono e desrespeito com a comunidade santanense. Passaram-se quase 5 anos desde a devastadora enchente do Riacho Camoxinga, em 28/03/2020. Esse importante palco esportivo, que já foi cenário de eventos memoráveis, incluindo o jogo da Seleção Brasileira de Handebol Feminino em 29 de maio de 1987, permanece entregue ao descaso. Como desportista e filho dessa terra, sinto-me profundamente indignado com a falta de ação concreta por parte das autoridades.
Faço um apelo direto ao Governo do Estado de Alagoas: até quando nosso ginásio permanecerá nessa situação? A juventude de Santana do Ipanema, que tanto precisa de espaços para desenvolver suas habilidades, continua privada desse patrimônio. Esse ginásio não é apenas uma construção de cimento e tijolos, é um símbolo da nossa história, da nossa cultura esportiva e do orgulho santanense. A negligência do governo em recuperar essa estrutura é um insulto à nossa comunidade.
Ao Governo Municipal, que também tem seu papel nesse processo, imploro: façam pressão, usem sua influência junto aos correligionários no Estado e no País. É inadmissível que um patrimônio tão valioso para nossa cidade seja ignorado por tanto tempo. O que estamos pedindo não é luxo, mas sim a dignidade que nossa comunidade merece.
Peço, em nome dos jovens desportistas de Santana do Ipanema, que as promessas de revitalização do ginásio não sirvam apenas para discursos inflamados na Assembleia Legislativa, para depois caírem no esquecimento. A nossa cidade precisa de ação, de resultados, e não de desculpas ou paliativos como a limpeza superficial feita há anos.
A comunidade santanense merece respeito. Esse ginásio é mais do que um espaço de esportes, é um lugar onde sonhos nascem e talentos são desenvolvidos. O abandono dele é um reflexo do desprezo pelo futuro dos nossos jovens. Governador, prefeito, secretários, está em suas mãos a possibilidade de corrigir essa injustiça histórica. Não deixem que esse apelo se perca no vazio da burocracia. A juventude santanense clama por uma solução imediata e definitiva!
Opinião: Clamor Santanense: Salvem Nosso Ginásio de Esportes!
OpiniãoPor Francisco de Assis Farias – Shyko Farias – Tamanquinho (*) 09/02/2025 - 20h 10min José Malta Fontes Neto
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(*) FRANCISCO DE ASSIS FARIAS – SHYKO FARIAS, nascido em Riacho Grande (hoje Senador Rui Palmeira) município de Santana do Ipanema Alagoas, em 07 de junho de 1947, é o sexto filho na ordem de nascimento dos doze filhos de Sr. José Vieira de Farias (“Seu Zeca”), falecido em 21 de abril de 1993 e de Dona Aristéa Vieira de Farias falecida em 09 de outubro de 2011.
Passou a sua infância e sua adolescência (até os 17 anos) na sua cidade Natal, onde estudou até o ensino primário. Em 7 de novembro de 1964, veio para Maceió trabalhar nas Casas José Araújo, até junho de 1965, após este fato decidiu não mais voltar para Santana e escrevendo para o seu pai contando o fato onde dizia também que gostaria de ficar em Maceió e continuar os estudos; ele respondeu que ele teria 75% de vencer na vida e os outros 25% ele proporcionaria, mas pedia também que não trabalhasse mais pra ninguém até que se formasse.
Estudou durante o ano de 1965 o 5º ano, na Escola Patrulha Nacional Cristã e prestou exame de admissão nesta Escola bem como no Colégio Nossa Senhora das Graças, sendo aprovado nos dois e optou por estudar no Colégio Guido de Fontgaland, no ano de 1966. Em 1967 passou estudar no Moreira e Silva – CEPA, instituição em quw concluiu o segundo grau, em 1972. Prestou vestibular em Educação Física em dezembro, realizando seu sonho de criança, na cidade do Recife, na Escola de Educação Física de Pernambuco – ESEF-FESP, hoje Universidade de Pernambuco. Em 1976, retornou a Maceió, prestando concurso público na Escola Técnica Federal de Alagoas, hoje Instituto Federal de Alagoas – IFAL e na Universidade Federal de Alagoas, obtendo aprovação nas duas instituições.
Durante sua vida profissional entre tantas outras atividades exercidas foi:
- Professor de Educação Física e Técnico de handebol, do Instituto Federal de Alagoas, no período de 01/02/1977 a 07//04/2004 (aposentado).
- Professor Adjunto IV do Curso de Educação Física da Universidade Federal de Alagoas no período 01/02/1977 a 31/03/2020 (aposentado).
- Supervisor técnico da Seleção Brasileira de Handebol Masculino (1984).
- Diretor técnico da Confederação Brasileira de Handebol (1983-1985).
- Técnico da Seleção Brasileira de Handebol Feminino (1985).
- Membro do grupo de avaliação técnica das equipes participantes do Handebol masculino e feminino no Pré-Olímpico / Pan 1987 Rio de Janeiro.
- Membro da comissão nacional de arbitragem da Confederação Brasileira de Handebol - CBHb (2004 - 2017).
- Membro efetivo do Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Handebol - CBHb. De 2014 a 2020.
- Coordenador do Curso de Educação Física INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Alagoas PERÍODO: 03/03/80 a 15/05/85.
- Diretor Técnico: Confederação Brasileira de Handebol PERÍODO: 1º/01/83 a 28/05/85
- Técnico da Seleção Brasileira de Handebol Feminino INSTITUIÇÃO: Confederação Brasileira de Handebol PERÍODO: 28/05/85 a 1º/01/89.
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