DIA DAS MÃES

Poesias

Por Marcello Ricardo Almeida

Acaso a semente
Não é a mãe da árvore?
Quis saber o rio
Aprisionado nas margens do riso
Entre as corredeiras
Onde os peixes são filhos das águas,
E o silêncio filho da oração.

Louvado seja o Senhor
que fez o céu e a lua,
demonstrando seu amor
pelas pessoas nas ruas.
Nada melhor nessa vida
que honrar pai e mãe.
A todos estendo a mão.
A vida é mesmo querida;
ando nessa multidão,
em meio a essa floresta
em concreto e vidro.
Todo dia agradeço o pão
e por essa vida eu vibro.
Louvado seja o Senhor
que fez o céu e a lua,
demonstrando seu amor
pelas pessoas nas ruas.

Não ama Santana do Ipanema
quem não tem coração à poesia
ou despreza ouvir o seu poema.
Santana do Ipanema,
ô Santana, de você
a gente não esquece;
é nossa a sua história.
Camoxinga, Monumento...
Santana, você é quem
valoriza a lua no sertão,
algodão-doce nas ruas,
namoro de mãos dadas
e no parque a diversão.
Não ama Santana do Ipanema
quem não tem coração à poesia
ou despreza ouvir o seu poema.
Santana do Ipanema
canta altas madrugadas
Santana dos seresteiros,
Ipanema e Ipiranga
em fotografias guardadas.
Sábado de feira e mangas,
Santana dos carnavais,
as suas escolas de samba...
Santana, ô minha Santana,
não a esqueço nunca mais.

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