“Mês de agosto é mês de chuva/ o mês de agosto lava a alma. Alceu Valença”
Nas décadas de 60, 70 e (acho até que...) meados de 80. Em meio à comunidade católica, circulou no Brasil, a revista “Renovação Cristã”. Minha mãe Dineusa Bezerra Campos, foi assinante assídua. E eu sempre gostei de lê-la. Lembro que havia a página de variedades: Palavras Cruzadas, desenhos dos leitores, Piadas etc. Fico imaginando se ainda hoje existisse, de que modo tratariam o pleito eleitoral que se aproxima?
Seria cômico se não fosse trágico, constatar que os dois mais cotados candidatos, um é militar da reserva, e o outro um presidiário (reincidente, do tempo da revista cristã). Eis que por um desses acasos, para o qual não existe explicação. Estava eu, lembrando duma marchinha de carnaval, da época da revista, tempo também de minha infância:
“Mamãe, eu vou/ ser soldado de Israel
Não tem água no cantil/ mas tem mulher no quartel/
Além disso, guerra é guerra mamãe/ e vai ter sopa no mel/
Já pensou que regimento/ que delícia de quartel/
Dona Sarah é meu sargento, e Raquel meu coronel/Mamãe.
Fonte: youtube/blackout 1968 wmv”
Mas, por que mesmo lembrei-me da marchinha? Simples, porque, ali, no penúltimo verso diz: Dona Sarah é meu sargento. E eu cantava: “Dinossauro é meu sargento...” Coisa de criança.
Vejam o que encontrei, junto com a música: o comentário de um internauta: “A guerra árabe-israelense ocorrida em junho de 1967, ficou conhecida como a “Guerra dos Seis dias” Isso deu margem à criação da marchinha: ‘Soldado de Israel’. De autoria de Luiz Antônio. A mesma teve certo destaque radiofônico na voz do cantor: Blecaute (Ass: Valmir Dantas).
Na terça-feira última (31) aprendi um pouco mais. Ao participar na matriz de Senhora Sant’Ana, da primeira missa, do então mais novo padre de nossa diocese, Valter Filho. Concelebrada pelos padres: Jacyel Soares, pároco; e José Paulo, vigário desta paróquia. Bem como o padre Adalto Alves Vieira, pároco da paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Delmiro Gouveia-AL. Sobre este de cá a incumbência da prédica. Diga-se de passagem, magnífica e eloquente retórica, que nos traria o verdadeiro significado dos versos de uma música católica que diz: “Como são belos os pés do mensageiro que anuncia a palavra do Senhor” Deu-nos ainda entender o valioso significado do sacramento da Eucaristia, e do vocábulo “Comer” que vem do Latim: COMEDERE; Comer junto a.
Na crônica passada falávamos do “derrame” de termos da língua inglesa no nosso meio linguístico. Lembrei de outros, com o sufixo: “up” bem mais antigos entre nós que àqueles: “Close up” “Pick up” “Up grade”. Tão presentes no universo comercial. Que “traduzindo-se literalmente” para o português seria respectivamente: “Tirar foto de perto”; “Carregar em cima”; “Dá uma melhorada”.
Pra encerrar.
Uma velhinha, sendo entrevistada. Disse que não votaria, nem em Bolsonaro, nem em Lula.
-Por quê?
-O primeiro, não foi “SOLDADO”? Então ta “véio”, trincado, presta mais não. O outro, com um toco de dedo, até em “LIBRAS” fala errado.
Meu neto Thômas Kael, de 7 anos, ontem durante o almoço, saiu com essa piada-charada:
“-Vô! Faltou guaraná Antarctica no supermercado. Qual o nome do filme?
-?...
-Procurando Dolly!”
Fabio Campos, 03 de agosto de 2018.
ABRAÇO MEU QUERIDO FILHO, JOADDAN. NESTE 04 DE AGOSTO: FELIZ ANIVERSÁRIO!
“BONNIE” É Título de Conto inédito, BREVE disponível no nosso Blog: fabiosoarescampos.blogspot.com
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