Colunistas: TEMPO: UM DIA, DE TI EU RIREI!

Literatura

Por Fábio Soares Campos

Ainda há os que repetem, a cada início de quaresma, o jargão: “O ano realmente só começa depois do carnaval”. É um dito popular, que se arvora na concepção marxista de que “tempo é dinheiro”. E que, passado o carnaval, voltam efetivamente à normalidade, às aulas, o comércio, os bancos. Enfim, a maioria das instituições públicas e privadas.

E assim fica claro que é ele, o tempo, o senhor da razão. O mais famoso dos baianos na atualidade, cantor e compositor Gilberto Gil, aos 83 anos de idade, deu início a sua última turnê: “Tempo Rei”. A música que dá título a sua turnê derradeira pertence ao álbum “Raça Humana” [1984]. “Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei/ Transformai as velhas formas de viver/ Ensinai-me, ó, Pai, o que ainda não sei/ Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei.”

Vai não vai, nos caminhos virtuais, da rede mundial de computadores, deparo-me com mensagens, fabricadas por pessoas da minha geração. Recheadas de saudosismo, com imagens que nos remete a velhos tempos de nossa infância. Cheias do bucolismo, das cidades dos interiores, dos campos rurais, com sua cultura, tradições, folclore. Objetos, comidas, e tudo o mais, que nos remetem a tempos de outrora se sucedem. Vídeos com o intuito de enaltecer os indivíduos nascidos àquela época em detrimento dos nascidos na atualidade.

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