Amor incondicional a Santana foi o que sempre declarou a escritora Maria do Socorro Ricardo. Falecida há um ano.
Publicou dois livros. Ambos sobre Santana do Ipanema – a sua cidade.
Na opinião da escritora, a poesia era a força motriz que movia as pessoas. E a arte não poderia viver sem a poesia. Por isto o seu valor à literatura. Ela dizia que era uma colecionadora de paisagens de sua terra sertaneja.
Santana do Ipanema era forjada na poesia. Desde o canto dos povos da floresta, desde a voz do padre Francisco Correia. A poesia esteve, e estava, presente no projeto político-pedagógico nas escolas santanenses.
Maria do Socorro Ricardo vivia em sua arte. O que ela escreveu permanecia entre os seus leitores.
Fazia algum tempo que alguns livros chegaram a uma escola. Mais tarde, quando perguntei a respeito deles, ouvi que optaram em ler primeiro Maria do Socorro Ricardo. Era uma comprovação de que os artistas viviam presentes em sua arte.
A sua defesa era a todas as formas de arte. Filha do maestro José Ricardo Sobrinho, ela falava sobre a importância da música em Santana do Ipanema. A importância dos artistas santanenses que representavam a cidade por meio de suas expressões artísticas.
Poeta era quem vencia a morte. Muitos artistas estavam vivos em sua arte.
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