SONETO DA TARDE AZULADA

Poesias

Por José Geraldo Wanderley Marques

Voam pombas azuis
No quintal da minha casa
Sobram sombras de luzes
Caindo das suas asas

E eu, poeta de sol e lua,
Acendo estrelas e alvoradas
Para iluminar as estradas
Por onde sombras vêm nuas

Ah! pombas que azulastes
O momento que não finda
"em minhas cansadas retinas"

Ao bater das vossas asas
Separai sombras de luzes
E entrai na minha casa!

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