Guardar a roupa,
A pele,
A alma. Deixar trancada
A vida.
Há olhos lá fora.
Há vozes aqui.
Há mundos
Em volta.
Fechar a porta
Com as chaves
Dos sonhos, pôr o tempo
De vigia e estar
Em vigília sempre.
Melhor seria
Pôr fogo em tudo:
Madeira, verso, tara,
Trincos, conchavos,
Chantagens,
Lances...
De dados.
Não será mesmo chama
O âmago
De tudo que fica
Por dentro?
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