O simpático casal, personagens e título dessa narrativa, é de Senador Rui Palmeira, terra natal do poeta Cláudo Vieira autor do hino oficial daquele município, terra também de seu primo Mário Cesar Vieira, prefeito por três vezes naquela cidade e que no último mandato convidou-nos para secretário de agricultura, oportunizando-nos conhecer pessoas como Tonho Neguinho e Creuza.
Tonho Neguinho é mais um, desses apreciadores convictos do "precioso"líquido envazado pela destilaria de Vitória de Santo Antão-Pernambuco.
Tonho é um cara determinado, disse a si mesmo:
-Filho meu tem que levar té no nome uma característica minha.
Como foi pai de seis filhos homens, caprichou: Antonio José, José Antonio, Antonio Marcos, Marcos Antonio, Antonio Carlos e Carlos Antonio.
Em uma dessas noites em que estava à tomar "umas". Abre a geladeira em busca de um tira-gosto e a única coisa que encontra é um maracujá murcho na gaveta, já meio chapado indaga:
-Ô Creuza que peste tú tá fazendo dentro da geladeira,diabo?...
Contou-nos ele, outro dia, que ia chegando em casa, mancando de uma perna, curativo no dedão do pé. Creuza pergunta
-O que foi isso Tonho?
-Foi uma topada...
-E como foi?
-Foi assim!!!
E meteu um chute no chão com o pé machucado que o sangue espirrou.
Estava o casal na cama, altas horas da madrugada. Creuza interrompe o sono do companheiro:
-Tonho tá me dando uma "coisa"...
-Receba!
-Mas é uma coisa ruim...
-Não queira!
A maior resenha de Tonho, quem me contou foi o filho, José Antonio: Estava ele assistindo um jogo do Brasil pela televisão, tomando todas é claro, e acaba adormecendo no sofá, enquanto isso Creuza carregava água com um balde pra dentro de casa, o piso já todo molhado. Aoa gritos o filho lhe acorda:
-Ô pai acorda, mãe caiu na área!
-Caiu na área... É PENALTY!É PENALTY!
Fabio Campos 19/06/2009
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