BOTULISMO

Sibele Arroxellas

É uma forma de Infecção Alimentar que pode matar se não tratada a tempo , causada por uma toxina produzida pela bactéria “CLOSTRIDIUM BOTULINUM “, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados.Considerada uma doença Neuroparalítica grave , de ocorrência súbita.Para minimizar o risco de morte e seqüelas , é essencial que o diagnóstico seja feito rapidamente , e que o tratamento seja instituído precocemente , através das medidas gerais de urgência. Quando causada pela ingestão de alimentos contaminados é considerada como uma doença transmitida por alimento. Os esporos da bactéria são amplamente distribuídos na natureza, em solos e sedimentos de lagos e mares. São identificados em produtos agrícolas como legumes, vegetais e em mel, os enlatados ou embalados a vácuo são mais vulneráveis, visto que a bactéria só se desenvolve em ambientes sem oxigênio. Latas inchadas, que parecem cheias de ar, podem indicar a presença da bactéria. Quando o alimento é ingerido, a toxina é absorvida pelo aparelho digestivo e entra na corrente sanguínea. A toxina atinge o sistema nervoso, interferindo na comunicação entre as células nervosas. Sem esta comunicação vital, as funções do organismo começam a ficar debilitadas. Os sintomas da intoxicação pela toxina botulínica normalmente aparecem entre doze e trinta horas depois da ingestão do alimento contaminado, podemos destacar alguns sintomas como: Aversão a luz; Visão dupla com dilatação da pupila; Dificuldade para articular palavras (Disfonia); Vômitos; Secura na boca e garganta; Dificuldade para engolir (Disfagia); Paralisia respiratória; Constipação Intestinal; Retenção da urina e Debilidade motora. O êxito da terapêutica do botulismo está diretamente relacionado à precocidade com que é iniciada, e as condições do local onde será realizada, recomendando-se Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O tratamento consiste na manutenção das funções vitais e uso de SORO ANTIBOTULÍNICO. O soro impede que a toxina circulante no sangue se instale no sistema nervoso. A recuperação da doença é lenta, pois a toxina já instalada entre as células nervosas é distribuída pelo sistema de defesa do corpo. Não há remédios ou soro que eliminem a toxina.

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