Uma das atitudes mais marcantes, no pós eleição presidencial, desde quando Bolsonaro foi eleito, no segundo turno, com 55,13% dos votos válidos contra seu oponente, Fernando Hadad (44,87%), é o de ódio cego que muitos, não todos, dos apoiadores do candidato perdedor, se evidenciou, desde o anúncio da vitória até os dias atuais.
O mais chocante é que esse ódio atinge não somente quem não tem conhecimento nenhum de política, ou mesmo uma formação mínima cultural/acadêmica como aqueles que a tem, ou pelo menos se supõe que tenha.
Tudo que o novo Presidente e sua equipe de governo faz, não interessa se é bom ou não, essas pessoas são do contra. São tão cegos que não percebem que, agindo dessa forma, estão sendo contra o Brasil e não somente contra o presidente. E, mesmo que seja do contra, deveriam ser sensatas, se limitando a aprovar os acertos e criticar os erros.
Chama a atenção também o fato de tais pessoas terem se mantido caladas nas gestões anteriores, quando seus “amigos” estavam no poder e a corrupção, roubalheira, falcatruas e tantas outras “truas”, corriam soltas.
Prova disso é que os dois governos que eles apoiaram, um, o Lula, que tornou-se, se não me falha a memória, o único presidente presidiário por conta de corrupção em seu governo (outros que foram presos foram por outros motivos) – solto atualmente por uma manobra fruto de interpretação jurídica – e o outro, Dilma, que sofreu um “impeachment”. Isso sem contar que a cúpula de tias governos nesse período ou está cumprindo pena ou é indiciado em algum tipo de crime, estando ou respondendo em liberdade tendo em vista as “brechas da lei” que os favorece, ou por algum tipo de imunidade criada, exclusivamente – só cego para não ver – para protege-los da justiça...
Se os descalabros eram comuns nas gestões anteriores, onde estava esse povo que não se “manifestou”?
Esse ódio, essa rejeição são estendidos por essas pessoas a quem quer que seja que apoie o governo atual.
Veja, por exemplo, o verbalizar de ódio, com palavras chulas, não dignas de se dirigir a uma dama como Regina Duarte, que um de seus companheiros de profissão lhe dirigiu pelo simples fato dela apoiar o governo. E o pior, vindo de alguém que, se supunha, tivesse um bom conhecimento de cultura, política, ou soubesse fazer política...
Não caiamos na ignorância social. Procuremos colocar o Brasil acima de nossos próprios interesses.
Sejamos sentinelas, mas inteligíveis e sábios, não burros.
Foi pensando no Brasil e não em fulano ou beltrano que o primeiro ano do atual governo, mesmo sofrendo ataque ferrenho de todos os lados, foi concluído sem nenhum caso de corrupção no que diz respeito aos seus ministros...
Se seu candidato não saiu vencedor, procure fazer o que tiver ao seu alcance para quer o bem prevaleça. Na próxima eleição tente de novo. Sempre é tempo de recomeçar...
Para quem elegeu se candidato, se por acaso se decepcionar, mude também na próxima. Simples assim...
Tanto porquê, queiram ou não, Bolsonaro é o presidente de todos, e a todos representa, sim...
A vida segue...
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