Durante a trajetória de minha vida desde a infância até me tornar sexagenário, vi, ouvi e senti muitas coisas. Enfrentei muitos desafios, passei algumas vezes por risco de morte iminente. Aprendi que focar nos aspectos positivos, independentemente do evento vivido, fosse de luzes ou de sombras, seria a chave para a superação. E, até o momento presente, deu certo.
Um dos acontecimentos que mais marcou e marca a minha vida foi e é a consciência que tenho das amizades que foram ou vão ficando para trás, independentemente das motivações.
Meus melhores amigos de infância já fizeram sua viagem para o eterno. Ironicamente, se é que possa afirmar assim, eles eram mais novos que eu.
Outros grandes amigos daquela época desaparecerem ao longo da linha do tempo. Tomaram rumos diversos e seguiram seus rumos... assim como segui o meu. Faz parte da vida temporal.
À medida que fui avançando nesse mesmo tempo e espaço, fui fazendo novos amigos. Muitos deles, a exemplo dos primeiros, foram, também, “desaparecendo”.
Entre ganhos e perdas, no que diz respeito as amizades, senti e sinto bastante ainda o “corte existencial” daqueles que foram para o eterno.
Logicamente que todo ser que nasce, um dia morre. Ninguém vai se perpetuar temporalmente. Cada um tem seu tempo de vida. Mas, quando construímos laços de amizades, a partir de afinidades, afloramos nosso sentimento quando as “perdemos”.
Atualmente, vivendo nesse tempo de pandemia da COVID-19, a cada notícia que chega a mim de uma pessoa amiga que não conseguiu superar esse maldito vírus, tenho uma espécie de “choque”. Porém, não me deixo abater. Lamento, mas não me entrego ao sofrimento. Prefiro lutar contra essa praga que aflige a humanidade. Como disse no início desse texto, prefiro direcionar meu foco nos aspectos positivos dos acontecimentos.
Como enfrentar essa pandemia? Simples! Trabalhando minha imunidade (suplementos, checkup periódico, alimentação saudável etc.) e seguindo todos os protocolos dos decretos emitidos pelas autoridades sanitárias (uso de máscaras, distanciamento social, higienização das mãos com álcool 70º, etc.).
Recordo que fui alertado para esse período de pandemia, no início de 2020, antes mesmo que ela chegasse ao Brasil. Uma grande amiga me pediu que eu procurasse fortalecer minha imunidade tendo em vista a praga da COVID-19 que se avizinhava. Assim fiz!
Logicamente que isso não me deixou totalmente imune, mas diminuiu muito a possibilidade de ser infectado e, se acontecesse, a probabilidade de ser a forma “branda” seria maior. Foi exatamente o que aconteceu comigo.
Já fui infectado duas vezes. Porém, sem nenhum sintoma. Descobrir a primeira infecção, quando fui fazer um checkup em agosto/2020 e, pedindo ao médico que solicitasse o enxame para COVID-19, descobrir que tinha sido infectado.
A segunda vez, foi quando chegou o tempo de ser vacinado, início de abril/2021, que, por prudência, pedi, antes, um exame de COVID-19. E, novamente, fui testado positivo. Mesmo sem sentir nenhum sintoma, fiz a quarentena.
Certamente que vacinar-se será fundamental. Se não ficar imune, pelo menos diminuirá as chances de que eu possa adquirir o coronavírus na forma grave.
Importa seguir a vida e alertar a todos os riscos e os cuidados que devem ter para que possam sair ilesos desse tempo de sombras. Tanto porque, com ou sem pandemia, a vida segue...
Enigmas da vida...
EGO, ME IPSO!!!
[Pe. José Neto de França]
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