Nesse texto, quero falar um pouco sobre esses desvios de personalidade que atinge muitas pessoas, levando-as a atitudes de alto grau de nocividade e que tem muito a ver com a inveja, tema de um texto que redigi outro dia. O invejoso tende a viver também de calúnia, injúria e difamação. Vive algo como uma “síndrome de Dick Vigarista” (expressão minha): conhecido por ser o malvado da “corrida maluca” (antigo desenho animado), sempre tentando ganhar a corrida com trapaças, porém acabava sempre se dando mal.
O Dicionário Wikipédia, assim define (sem levar em consideração a questão jurídica):
CALÚNIA: é um dos crimes contra a honra, e consiste em imputar ou atribuir falsamente a alguém um fato definido como crime. Dentre todos os crimes contra a honra, a calúnia é o mais grave.
A INJÚRIA: é a conduta típica que consiste no ato de ofender a dignidade e o decoro de alguém.
A DIFAMAÇÃO: constitui um dos crimes contra honra, com a sua previsão no art. 139 do Código Penal, consistindo em imputação de fatos ofensivos à vítima.
Normalmente, o indivíduo que padece de um desses desvios de conduta, também padece dos outros.
É o tipo de pessoa que esquece de suas potencialidades, capacidade de vencer por si próprio e cria uma ideia utópica onde acredita que para chegar a algum lugar, tem que passar como um trator por cima do outro. Nesse processo doentio, ao se sentir encurralada em consequência de seus próprios desvios, se vitimiza, como se fosse a pessoa mais certa do mundo e as pessoas que ele atingiu fosse as vilãs. Além do mais facilmente tornam-se agressivas, já que, por vezes, acham-se superioras as outras.
Interessantes que muitas dessas pessoas, agem como se tivesse dupla personalidade. A frente de suas potenciais vítimas agem como grandes amigos. Porém, não hesitam em descer ao mais baixo grau de perversidade na ausência deles. Afinal, em sua mente doentia, o “vale-tudo” prevalece na tentativa de vencer a qualquer custo.
Por mais que se faça algo para essas pessoas, elas dificilmente reconhecerão. E não hesitará em “derrubar” que as ajudou.
Preocupo-me muito com essas pessoas. E você? O que diz sobre isso?
Enigmas da vida!
[Pe. José Neto de França]
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