A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM VISÃO SUBNORMAL

Luciene Amaral da Silva

Também conhecida como baixa visão é uma deficiência que pode afetar a pessoa em qualquer idade, tanto pode nascer com ela como adquirir durante a vida através de uma doença súbita ou um acidente. É uma perda severa, moderada ou leve da visão que não pode ser revertida por tratamento clínico, nem cirurgia, nem óculos especiais. A criança utiliza pouca percepção que tem da luz para se orientar e se locomover nos espaços em que convivem. A criança com visão baixa usa seu pequeno potencial para descobrir e investigar o ambiente que a cerca desenvolvendo por sua vez os outros sentidos auxiliando-a no desenvolvimento da aprendizagem.

Com a visão baixa a criança apresenta os seguintes sintomas que devem ser observados pela família e pela escola para ajudá-la na aprendizagem, ela apresenta dificuldade para ver de longe, possui uma acuidade visual reduzida, também possui um campo visual restrito impedindo-a de se locomover com facilidade, apresenta incapacidade de distinguir cores, podendo também apresentar sensibilidade extrema à luz.
A criança encontra muita dificuldade para enxergar. Muitas não vêem quase nada e precisam de outros recursos que o ajude a interagir com a família e com os colegas em sala de aula. O déficit cognitivo pode ou não ser uma conseqüência desse problema numa criança que está na escola.

Trabalhar com a inclusão de crianças com deficiência é um desafio enorme para o sistema de ensino. De acordo com a realidade que é apresentada, as condições que são oferecidas com relação à formação do professor e dos demais membros da escola bem como a estrutura física dos prédios escolares que estão recebendo esse portador de deficiência, o trabalho de inclusão encontra barreiras difíceis de serem transpostas.

Para que a criança com deficiência visual seja incluída no processo de ensino e aprendizagem, a escola precisa contar com uma estrutura possível de se realizar um bom trabalho. É preciso que haja um ambiente onde possa auxiliar na formação dessa criança, em alguns lugares é conhecida como sala de recursos, onde também pode contar com um professor devidamente preparado para auxiliar o professor regente em suas atividades em sala de aula para garantir a inclusão da criança com deficiência.

Existem outras possibilidades para que o professor possa também desenvolver um trabalho de inclusão, mesmo sem a existência da sala de recursos.a tecnologia cada vez mais está trabalhando nessa perspectiva de auxiliar o professor em seus trabalhos e o aluno com deficiência em seu aprendizado. O uso das tecnologias se tornou importante por ser uma ferramenta motivadora e estimulante para o aluno e desafiante e inovadora para o professor.

Como a escola irá recebê-lo, ela precisa estar adaptada a deficiência dessa criança. Primeiro, depois da matricula e escola, precisa informar o professor sobre essa criança que ficará na sua turma, assim o professor terá oportunidade de realizar uma pesquisa para saber que tipo de deficiência é está, quais seus sintomas e suas implicações na aprendizagem. Cabe ao professor também conversar com a família durante a primeira semana de aula para poder fazer um diagnóstico sobre as condições do aluno e o tratamento da família com ele.


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