VOCÊ VOTARIA NUM DESSES CANDIDATOS?

Fábio Campos

Observando as quantas anda a campanha para o pleito eleitoral que se aproxima. Andei fazendo algumas ponderações. Confabulei que não faz muitos anos, numa roda de conversa, entre amigos universitários, a 14 anos atrás. Ouvi alguém dizer, que os candidatos (à época) contratavam agências de publicidade e marketeiros, que passavam a tratar os políticos, seus clientes como a um “produto”. Dentro dessa perspectiva A campanha eleitoral adquiria portanto status de promotora de uma mercadoria a venda.

Ora, é sabido que a mola mestra do livre comércio, é a lei da oferta e da procura. O dever de casa da publicidade é causar no freguês o (in)cômodo desejo de consumo, ainda que o produto seja supérfluo em sua vida! Sendo leigo no assunto, mas podemos dar alguns palpites. O que devemos nós consumidores esperar de um produto? Que seja produzido com material de boa procedência; Que seja bem apresentável; prático e fácil de manusear tendo serventia para o que se propõe; tenha garantia; esteja dentro do prazo de validade; tenha legalidade fiscal e disponibilize serviço de atendimento ao consumidor(SAC).

Acompanhe nosso raciocínio: se nós consumidores esperamos dum produto a ser adquirido (o que ousamos elencar acima) uma série de qualidades. É perfeitamente possível fazer o mesmo no campo eleitoral. Invertamos então a situação e façamos uma lista de “Defeitos de Fabricação” que nós eleitores devemos identificar em nossos candidatos, e nesse caso neles não votar:

1- Veja se o candidato é tipo ”Copa do Mundo”. SÓ APARECE DE QUATRO EM QUATRO ANOS, NÃO VOTE!
2- Pesquise o currículo do candidato(a). EM CANDIDATO LEIGOS EM GESTÃO PÚBLICA NÃO VOTE;
3- Analise o plano de ação do(a) candidato(a). QUEM DIZ QUE VAI RESOLVER TUDO MENTE! NÃO VOTE!
4- Observe sua trajetória como ser humano. Que ideologia defende? Que valores morais e éticos sempre defendeu? CANDIDATO QUE VIVE MUDANDO DE PARTIDO, COMO QUEM MUDA DE ROUPA, NÃO VOTE!
5- Se ligue se o candidato acredita que existem eleitores de vários preços. CANDIDATO QUE PENSA QUE PODE COMPRAR SEU VOTO, NÃO VOTE!

A palavra. Eis aqui a matéria prima do que se faz um bom político. Não tendo ele, habilidade para trabalhar com elas, melhor é procurar uma lavagem de roupa. É preciso entender por exemplo a diferença entre significado e sentido. E que palavras podem, serem usadas para “propagandas enganosas”. Como podem ainda pregar-nos peças. Por exemplo:

Pra algum estrangeiro, que estaria estudando nossa língua. O que seria um PORTA-VOZ? Uma carteira de guardar falas? Então o gravador pode assim ser chamado! E GUARDA-CHUVA? Por que não cumpre com o que promete? MENOPAUSA? Seria uma pausa pequena? PUDENDO é o poder que o sexo tem? BISCOITO? Seria o mesmo que dois Coitos? ESQUERDISTA? Seria quem chuta com o pé esquerdo? APÓSTOLO? É aquele que vem depois dos Bestas? O contrário de VERDE? É AMARELO ou MADURO? Depois da DITADURA veio a DITAMOLE?

Apelando pro reino animal. Aí a Vaca tosse, vai pro Brejo, e mesmo Pintada dá Leite. Então você concorda que:

“Um Tigre velho é um TIGRE DE BENGALA?
Sabe o que a ZEBRA disse pra MOSCA? -Você está na minha Listra Negra!
Sabe o que o passarinho disse pra passarinha? - Quer Dánoninho?
Sabe porque o Elefante usa óculos de grau verde? - Pra ver-de perto.
Sabe porque a Girafa usa óculos vermelho? - Pra ver-melhor.
Sabe o que o Cavalo está fazendo no Orelhão? – Passando um Trote.
Sabe o que a Cachorra disse pro Cachorro na porta da Farmácia? – Metioulate!”


Fabio Campos 26.09.2014 No blog fabiosoarescampos.blogspot.com Conto inédito, já bastante visitado: ALÉM DO ALIEN. Vamos lá! Vamos Ler!

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