UMA COISA BRAIADA

Fábio Campos

Alguém, tinha a mesma curiosidade e perguntou no yahoo.com.br/respostas: “O QUE É UMA COISA BRAIADA? A uma década atrás, um anônimo respondeu: “Braiada, é um termo usado pra chamar os caprinos que possuem várias raças em sua genética. São aqueles que têm uma mistura de raças no sangue. No dia-a-dia esse termo pode ser aplicado também, pra dizer que há uma mistura, uma grande variedade. O termo designa coisa misturada. Espero ter ajudado!”

Ajudou! Como uma coisa puxa outra. Sobre o termo “coisa”, na oração de consagração a Nossa Senhora, têm pessoas que costuma trocar este termo pela palavra: “filho/filha”. Isso acabaria, aqui na internet, virando polêmica. São vários sites que abordam esta questão. Citarei trecho do padre Fernando Rodrigues Caldeira, do site diocesedeapucarana.com.br

“Eis a fórmula correta e original da Oração de Consagração a Nossa Senhora: “Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia, meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e inteiramente todo meu ser. E porque assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade Vossa. Amém.”

As citações a seguir foram retiradas do livro “Viver da Fé” escrito pelo padre Kentenich: “Essa oração é atribuída a um padre jesuíta, chamado Zuchi que aos dez anos de idade, perdeu sua mãe. Levado pelo profundo impulso religioso raciocinou nestes termos: “Não tenho mais mãe terrena. Que farei? Sem mãe não poderei viver. Consagrar-me-ei por isso a Mãe de Deus, far-me-ei total e inteiramente dependente dela. Compôs a oração, escrevendo-a com sangue. Como se pode perceber, o Pe. Zuchi, se consagrou a Nossa Senhora de tal forma que ele se tornou sua propriedade. Pesquisando no dicionário a palavra propriedade, um dos sentidos encontrado é: “o direito pelo qual uma coisa pertence a alguém”. Por sua vez coisa, é algo de que se tem a posse.

Ao se declarar de propriedade de Nossa Senhora, o Pe. Zuchi assumia a condição de coisa. Ora, filhos de Deus e de Nossa Senhora, todos nós somos, sem necessidade alguma de consagração especial por isso. O sentido de ‘ser coisa’, presente na oração, está correto e não torna menos digno quem diz ‘coisa’ de Nossa Senhora. Assim, não há motivo ou justificativa para adulterar a oração original. O filho, por mais que ame seus pais, é sempre livre de discordar com eles e de fazer por si mesmo suas ações. Quando nos colocamos na mão de Deus e de Maria como “coisa e propriedade” abrimos mão desse direito de liberdade para sermos instrumentos, coisas das quais Deus e Maria podem usar como lhes bem aprouver para a santificação e conversão do mundo.”

COISA ou COUSA? As duas palavras estão corretas. Os substantivos: “Coisa” e “Cousa” têm origem na palavra em Latim: “Causa”. Podem indicar tudo aquilo que existe, um acontecimento, um assunto, uma relação, um treco, um mistério e um motivo. Usadas no plural podem indicar bens e propriedades, bem como ocupações, afazeres e interesses. Fonte: by professora Flavia Neves, em: duvidas.dico.com.br

E “COISA PÚBLICA”? Vem de ‘Res publica’ termo do Latim, significa literalmente “Coisa do povo”, “Coisa pública”. Deu origem a palavra, em português: República. O termo refere-se a propriedade considerada não privada, ao invés disso, mantida por muitas pessoas.


De onde vem a palavra POLÊMICA? “Do grego POLEMIKOS; beligerante, agressivo; de POLEMOS: “guerra”. Fonte: Google.com.br
Apraz-me citar, agradecer e homenagear o amigo, escritor Clerisvaldo B Chagas, meu professor [uma vez que não concordo com o termo ex-professor!] que ora publica mais uma obra de sua Verve, de sua Vibe, enfim, um documentário intitulado: “CANOEIROS DO IPANEMA” ao qual tive a honrosa satisfação de prefaciar. [o prefácio está publicado, na íntegra, no meu blog: fabiosoarescampos.blogspot.com]. Ensejando o ato, presto singela homenagem dedicando-lhes esses versos:

Decassílabo para CANOEIROS DO IPANEMA
Canoeiros e canoas do Panema/ No passado faziam Travessia/ Como Milton Nascimento já dizia/ A melodia nos guia, é o dilema/ O Rio e a cheia nosso Lema/ Há um canto de paz e emoção/ São cenas pra gravar no coração/ O que o mestre Clerisvaldo escreveu/ O canoeiro ele vive não morreu/ Vivem nas páginas da história/ São eternos, são heróis nossa memória/ Um “VIVA!” bem forte ao rei da cena/ A vocês CANOEIROS DO IPANEMA!

Para adquirir a obra entrar em contato com o escritor, através do e-mail: clerisvaldochagas@gmail.com

UM POUCO DE HUMOR PARA ENCERRAR

Minha neta Aika, tentando tirar uma dúvida:
-Vô, meu umbigo mais o de Thômas, são Dois bigos?

BODE GAIATO
NA ENTREVISTA DE EMPREGO
-FAZ FACULDADE?
-SIM.
-ENGENHARIA? MEDICINA?
-ELA TODA! SOU SERVENTE DE PEDREIRO!

PAQUERANDO NO CARNAVAL

-OI! QUAL É SEU NOME?
-LUZINETE.
-AI MEU DEUS!...
-OXE! PORQUE TÁ CHORANDO?
-SEU NOME ME FEZ LEMBRAR DUAS CONTAS ATRASADAS!

OI GATA!
-OI!
-SOLTEIRA OU CASADA?
-SOLTEIRA.
-TEM FILHOS?...
-VOCÊ TÁ ME PAQUERANDO, OU VAI ME CADASTRAR NO BOLSA FAMÍLIA?

Fabio Campos, 13 de Fevereiro de 2021.

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