A nossa crônica de hoje, é puro sentir. Tentarei traduzir com palavras, tudo que senti, ao longo dos últimos dias. Preciso dizer que pesam aqui, os fatores pandemia, isolamento social, e a busca pelo diagnóstico da minha saúde. As impressões causadas pelo que vi, pelo que li, pelo que vivi. Alguns nomes tão nossos conhecidos, outros nem tanto. Por exemplo, vejo meus netos e filhos usarem palavras como: “Netflix”, “Trolar” “Meme”. E as usam com tanta frequência, e num grau de intimidade tal, que sinto-me um homem da Idade da Pedra, tentando entender uma simples frase dita, que contenha tais vocábulos. Tomei conhecimento que “Netflix” é um tipo de “Streaming”.
MAS, O QUE É STREAMING? “É o nome dado à tecnologia capaz de transmitir dados através da internet sem a necessidade de baixar o conteúdo em um dispositivo. Os arquivos transmitidos com mais frequência envolvem imagem e áudio, as opções são vastas, podendo incluir textos e apresentações de slides. Os mais conhecidos “streamings” são a Netflix, o Spotify, a Deezer, o Amazon Prime. Também podem ser consideradas plataformas de straming o Youtube, o Google Drive etc Fonte: canaltech.com.br”
Ok! Agora, vamos a nomes próprios. E bem mais conhecidos, e presentes na minha mente, seja na área da ciência, consciência, subconsciência: Remi Bastos, padre Zé Neto, Clerisvaldo B Chagas, Walney Menezes, padre Adauto Vieira. Cada um desses nomes tiveram, particularmente esta semana, papel fundamental na minha vida.
Vamos pela ordem citada à cima: Remi Bastos, depois de ter visto uma mensagem sua, no aplicativo de redes sociais: Facebook, onde ele cita numa crônica reminiscências de amigos de sua infância e juventude vivida em sua terra natal, Santana do Ipanema. Retribui-lhe em forma de mensagem, seus afagos ao nosso município e nossa gente, mais ou menos nestes termos: Remi Bastos você figura na galeria dos nomes que jamais serão esquecidos em Santana do Ipanema, você é o nosso Castro Alves, o nosso Joaquim Osório Duque Estrada! Seu nome é citado nas aulas de história, de artes, de música, de nossas escolas. Nos encontros de Carnaval, mesmos os virtuais, como aconteceu recentemente: O nosso ETERNO REMI BASTOS! INESQUECÍVEL! Nossos netos, nossos bisnetos, irão um dia perguntar: Vovô, vovó quem é Remi Bastos? E desde já, diremos com orgulho, o nosso Poeta-mor. O autor do hino de Santana, um dos maiores carnavalesco que tivemos, um escritor, um batalhador, um agrônomo por profissão, um orgulho para todos nós santanenses. Meu filho, Remi, mora no condomínio Brisa da Serra, quando vou visitá-lo, passo olhando e lendo o Espaço Cultural do hotel Privillege, que leva o nome Remi Bastos. Isso enche-nos de orgulho, saber que esse colega acadêmico [da academia santanense de letras-ASLCA], esse rapaz que fala com tanto orgulho de sua terra, e volta e meia traz suas reminiscências repaginadas de saudade, dos seus amigos, também é nosso amigo.
Padre Zé Neto, leio todas as crônicas que o caro confrade, também membro da academia santanense de letras – ASLCA, publica neste espaço. Pelo seu jeito leve, de abordar temas polêmicos, e que esmiúça a “psiqué” humana. A sua última aqui postada: “SER OUTRO SEM DEIXAR DE SER VOCÊ MESMO [15.04.2021]” muito impressionou-me. E procurar entender como nós, ao longo da vida cronológica, e vida social, temos mesmo que assumir várias personagens, sem no entanto deixarmos de sermos nós mesmo. É muito instigante lidar com isso. Inclusive, em mensagem no grupo da academia, incentivei-o a abordar novamente este tema, em crônicas futuras.
O escritor Clerisvaldo B Chagas, é cronista que leio regularmente. Visito seu blog, cujo acesso é seu próprio nome. O privilégio de sermos amigos, dá-me a honra de comentar suas crônicas diretamente no grupo do watsapp dele. Identifico-me com seu modo de abordar o nosso sertão. A intimidade com que trata o sertão e o sertanejo impressiona-me. Duas crônicas citarei que muito marcaram-me esta semana: “TOCAIAS: ECOS DO PASSADO [crônica nº2.506 de 07.04.2021] e “SEM MÉDICOS” [crônica nº 2.512 de 15.04.2021] que cita sobre, raizeiros, benzedor, garrafeiros, curador de cobras e parteiras. Profissionais cuja universidade é o sertão, com seus ensinamentos seculares.
Walney Menezes é um grande poeta, descobri-o no Facebook. Quedei surpreso ao descobrir que é santanense, que foi, assim como eu, estudante do grupo padre Francisco Correia. E que é, filho do saudoso Valter de Marinheiro. Faço questão de transcrever, mesmo sem ter lhe pedido permissão, uma poesia de sua autoria, que vi esta semana na sua página do Facebook: “GRITO DE ONTEM O sal que conserva meu tempo/ É maresia a corroer o filtro inocente da alma/ Um formol impregnado de liberdade e morte/ Conservante de lembranças idealistas, “In Memorian”/ Em tóxicas páginas subescritas com sangue/ Acorrentadas nos porões imundos da história/ Trago o hálito ressecado das torturas de ontem/ Para impregnar com perfume/ O imaginário vazio de mobilizações acorrentadas/ Por uma mídia simulada e farsante/ Que perambula hoje com as mesmas armas/ Manchando a democracia como antes/ Trago o hálito ressecado das torturas de ontem/ Para impregnar como perfume/ Uma mocidade órfã de ideologias/ Deserdada de mártires libertários/ Destituídas de ícones pensantes/ Acobertada por uma idolatria a superficialidades de reis bufantes/ Ah! Fossem vocês/ Olhos e ouvidos dos gritos do ontem/ Veriam e ouviriam a verdade/ Antes dos choques. Walney Menezes [31.03.2021 by Facebook].
Padre Adauto Vieira, esteve à frente da paróquia de Senhora Sant’Ana entre 2006 e 2016. Atualmente responde pela paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Delmiro Gouveia. Considero-o meu diretor espiritual, ainda que a distância, porque é um grande amigo, em particular. Oriento-me pelos seus ensinamentos, num grupo católico de watsap. Está sempre postando mensagem muito significativas para mim. Vou transcrever parte de uma das últimas postagens dele, desta semana: “Quem teme a Deus sente em si a segurança que tem uma criança nos braços de sua mãe (cf SI 130,2) quem teme a Deus está tranquilo até no meio das tempestades, porque Deus, como Jesus nos revelou, é Pai cheio de misericórdia e de bondade. Quem o ama não tem receio: “ No amor não há temor" – escreve o apóstolo João – antes o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor pressupõe o castigo e o que teme não é perfeito no amor “ ( 1Jo 4,18).Papa Bento XVI.” Comentei que precisava muito ouvir isto, tive que submeter-me, semana que passou, a um cateterismo, em que detectaria um problema cardíaco. No momento em que passávamos pelo procedimento, incertezas nos acometiam. Refletíamos sobre a inconstância, a efemeridade da vida. E perceber a tempo, o quanto preciso agradecer a Deus, pelos amigos, irmãos, familiares, e a vida me deu.
UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR
A SEXÓLOGA
Um cara entra no avião e senta ao lado de uma linda mulher. Cheio de interesse, entre outras coisas, pergunta o que ela faz:
-Sou sexóloga!
-E o que faz uma sexóloga?
-Estuda o comportamento humano, relacionado a sexo. Você sabia que os homens mais bem dotados do mundo são os árabes? E os que tem orgasmos mais intensos são os índios?
-Não, não sabia!
-Qual é seu nome mesmo?
-Muhamed Pataxó.
PIADAS RÁPIDAS, SEM GRAÇA
-Por que ele está atendendo o telefone deitado no chão?
-Pra não cair a ligação!
-Por que o rádio não consegue ter filhos?
-Porque é Stéreo!
-Qual é a galinha que cai no chão e surta?
-A galinha Cai-i-pira!
Por que o pão não entende a batata?
Por que ele é francês, e ela é inglesa!
-O que um Álcool disse pro outro?
-Etanóis!
Fabio Campos, 17 de Abril de 2021.
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