PREFÁCIO DO LIVRO “UMA FLOR EM MEU CAMINHO” DE ROBÉRIO MAGALHÃES
Com imensa satisfação recebemos o convite para prefaciar o livro de poesias “Uma Flor em Meu Caminho” de Robério Magalhães. Um pouco pego de surpresa, pois jamais passou por nossa cabeça que tanta honra nos fosse depositada. A obra, a sexta publicação do autor, trata-se de mais uma coletânea de poesias que versam sobre o amor incondicional, o amor irrestrito, a paixão avassaladora de um índio-poeta apaixonado. O amor de Deus, o amor as coisas criadas por Deus, que todo índio, mesmo vivendo na civilização jamais deixa de admirar: O céu, o mar, a cachoeira, a criatura humana. O índio-poeta descreve também sobre sua origem familiar. Fala da família Magalhães cuja descendência vem de Portugal. Conta um pouco sobre seu saudoso pai, grande músico, o tocador de trombone Aloísio Alves Magalhães, que fez parte da grandiosa Banda Fanfarra Maestro Miguel Bulhões do Ginásio Santana, sobre seu pai o índio-poeta disse: “não só tocava, mas encantava” realmente caro amigo Robério o dom artístico é uma constante na família. Você, que lá nas bancas da Escola Municipal Senhora Santana um dia foi meu aluno, com orgulho contemplo até onde galgou o meu discípulo, inclusive incentivador para que nós também publiquemos nossos escritos, quanto a isso plagiamos citação das sagradas escrituras: “Pra tudo existe a hora”. Confesso que ler o livro é como se embrenhar por uma selva autenticamente brasileira, é como sentir o cheiro bom da natureza, e se deliciar com o frescor da brisa. É se embrenhar nos pensamentos de uma criatura que escreve sem maldade, sem rancor, sem más intenções. Senti isso em “Deus O Maior Amor”, em “O Amor”, em “Jesus Palavra mais Doce que Mel”, em “Em Saber que Tudo Isso foi Deus quem Criou”. O índio-poeta diz: “Como é linda a queda de uma linda Cachoeira”. Senti que a beleza de se ter pureza na alma, faz com que o homem diga palavras tão belas e tão espontâneas, sem se preocupar com a métrica, ou qualquer outra regra literária, ocupado apenas em compor. Sendo apenas autêntico, verdadeiro, como todo índio o é. A flor que está no seu caminho, claro, deve se sentir a pessoa mais feliz do mundo, pois um homem apaixonado faz coisas maravilhosas para homenagear a pessoa amada, inclusive escrever um livro inteirinho pra ela.
Fabio Campos 20 de Janeiro de 2012"
P.S. Em breve o livro do amigo Robério Magalhães estará sendo lançado em Santana do Ipanema. Já encontra-se catalogado no site da União Brasileira de Escritores.
Fabio Campos 28.05.2012 No blog fabiosoarescampos.com Breve o Conto "O Santo e o Rio"
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