A sabedoria popular diz que os bons momentos são inesquecíveis. Adolescentes não esquecem o primeiro beijo, a primeira viaje, a escola que abriu horizontes para a vida... Não duvido! Pois cada vez que vejo notícias da Escola dos meus sonhos (veja crônica do dia 17/03/2006) sou transportado em pensamentos para ela.
A escola Cenecista Santo Antônio de Pádua me marcou profundamente. Foram muitos momentos inesquecíveis. Lembro-me em 1998, quando estava concluindo o ensino médio, que a escola estava promovendo a 1ª Feira Científica. Na organização e escolha dos temas a equipe que eu faria parte abordaria o histórico da Coca Cola.
Ocorreu um imprevisto e eu não participei. Tive que ficar em casa por que recebi no mesmo período a visita do padre que me encaminharia para o seminário em São Paulo. Mesmo assim fui visitar a feira. Os meus colegas e amigos brilhavam na exposição dos temas. A equipe que eu faria parte estava vestida com uma bermuda vermelha, camiseta branca e boné vermelho, as mulheres vestiam uma saia vermelha em vez de bermuda.
A 1ª Feira Científica do Cenecista foi para mim, mesmo sem participar, o evento mais importante do colégio. Foi o momento dos alunos perceberem que o estudo não se restringe as quatro paredes da escola. O nosso aprendizado “transcende” a sala de aula. O auxílio dos professores é um meio, mas não um fim.
Recentemente estive verificando as notícias nos sites da região e me deparo com a V Amostra Cultural do Colégio Cenecista Santo Antônio de Pádua. Esse evento mostra a preocupação da escola na aprendizagem dos anos fora da sala de aula. Não tenho dúvidas que a Amostra Cultural é resultado de esforços entre alunos e professores.
As coisas acontecem quando há pessoas que se preocupa com o aprendizado. Nesse evento os parabéns são para a direção da escola que confiou no trabalho das professoras Bia, Edlânia e Sara. São iniciativas e disponibilidades como a dessas professoras que transformam o ensino e consequentemente a forma dos estudantes verem o mundo.
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