A capacidade do negro

Augusto Ferreira

Novembro é o mês que marca as lutas dos afrodescendentes em todo o país. Há dezenas de movimentos sociais e religiosos que se empenham exclusivamente à luta dos direitos dos afrodescendentes.

Os negros, em toda a história da colonização brasileira, foram símbolos de tortura e discriminação. Século XXI, o negro continua levando em seus ombros a marca do sofrimento e preconceito.

Mas na realidade o negro não é o que se caricaturou dele. O negro é inteligente, capaz e, sobretudo humano. Digno de respeito e de oportunidades. Quando se acredita na capacidade de um negro ele mostra seu talento. Oportunidades! É o clamor do negro.
Não se pode ignorar a forca dos movimentos sociais e religiosos na conquista dos direitos para os negros. Direitos esses que eles têm por serem humanos, mas que a sociedade os nega.

Luzes se ascendem. São cursos pré-vestibulares para afrodescentendes, via que abre a oportunidade dos negros ingressarem na universidade. São bolsas universitárias destinadas a classe que tem pouca renda, pesquisas mostram que a pobreza se prolifera exatamente entre os afrodescendentes, isso por que a sociedade não lhes dá oportunidades. Entre outras conquistas.

Este mês o negro mostra sua criatividade nas festas alusivas a Semana da Consciência Negra, que tem seu ápice no dia 20 de novembro. Quem tem o sangue negro nas veias não resiste ao toque do atabaque e dos tamborins, ao jogo de capoeira, ao colorido das cores. O negro só precisa de oportunidades!

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