A região sertaneja teve em 2017, um dos melhores invernos de sua história, quem plantou, encheu a barriga, no linguajar sertanejo, depois de ter amargado 05 anos de uma seca implacável, deixando um lastro de desolação e penúria aumentando ainda mais o nivel da pobreza. O grande problema do nordeste onde o sertão está incluso, é a falta de chuva com frequência nessa área, visto também, ficar encravado no poligono das secas. Diz-se a boca miuda que o propalado canal do sertão será sua rendenção oxalá, que assim seja, pois os sertanejos estão confiantes e alguns já até se beneficiando das águas do canal que afugentará as secas, mesmo parcialmente. Cerca de mais de 30 municipios alagoanos já decretaram situação de emergência, pois a seca voltou a castigar a região, o sol abrasador deixa a terra mais seca, fazendo evolar uma onda de calor extremamente forte, como nunca visto, as noites sertanejas outrora amenas e frias, tornam-se cálidas e mornas sem sequer um fio de ventilação, gerando um calor massacrante, inusitado e agressivo como nunca se resgistrou na história sertaneja, os termômetros assinalam, diariamente 40 graus centígrados numa temperatura altíssima, tornando o ambiante quase impossivel de convivência.
Imaginemos, uma sala de aula com quarenta alunos com uma ventilação precária, porque muitas o ar-condicionado é fraco não atendendo o desejado, pergunta-se: e o rendimento escolar? Este praticamente, torna-se inviavél no seu todo, haja vista a sala de aula deve ser ventilada, espaçosa e adequada para que a aprendizagem se torne mais fácil. A pastagem para os animais está cada vez mais escassa por falta de chuva, a palma forrageira, que é o melhor alimento para o gado está definhando, quando se sabe que é o melhor alimento para o gado, tendo chegado ao Brasil pelas maõs do pioneiro Delmiro Gouveia, trazida do México que uma vez plantado no nordeste encontrou terreno fértil nos idos do século XIX, adapdando-se muito bem nos carrascais nordestinos, constituindo-se o melhor alimento para o gado, hoje, já fracassando face as intepéries da natureza.
No quesito calor, como tema central deste artigo, o homem praticamente nada pode fazer visto ser um fenômeno ciclico, indepedendo da vontade humana só podendo amenizá-lo com refrigeradores de ar, no demais, só a natureza resolve. Ora, se o nordeste onde o sertão se situa já é uma região exessivamente castigada peças longas estiagens, com secas periódicas, e o homem também, contribui para se agravar ainda mais a situação, com o desmatamento desordenado mesmo sob os cuidados do Ibama, porque as árvores atraem as chuvas com seu oxigênio mas o homem corta as árvores e ainda queima até a semente numa verdadeira agressão a natureza, os desmatamentos ciliares nos rios estão diminuindo consideralmente a quantidade pluviométrica, e, consequentimente, o peixamento caindo de produção, ai a culpa do homem é ele quem vai pagar por isso, já se vê a quantidade de assorreamento nos rios, mormente no São Francisco, que está carecendo urgentimente, não de trasposição, mas sobretudo de revitalização, para que o sertão não venha a sofrer mais tantas secas, propiciando ao homem do campo uma vida digna para ele e sua familia.
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