Dando continuidade ao cansativo – mas empolgante – trabalho de revisão de textos destinado à segunda edição do meu livro Festas de Santana, extraí do capítulo “Tal Qual, Meu Senhor” os seguintes recortes para a conversa de hoje.
Acha-se em outro capítulo do livro o nome de uma porção de doidos que aparecia em Santana do Ipanema, cidade que sempre teve atração enorme por tudo o que era de desmiolado. Nele, andei citando nome dos mais engraçados e populares, de cujas manias o santanense jamais se esquecerá.
Como cidade interiorana, quase que diariamente não lhe faltava doido. Malucos que nem atormentavam a gente do lugar, é bem verdade, mas serviam de ocupação e gracejo à meninada desocupada. Santana do Ipanema não deveria ser uma exceção à regra. Claro que a cidade tinha seu doido de estimação. Também tinha seu mentiroso, o conversador, o poeta, o seresteiro, o cachaceiro, e tudo o mais.
O personagem da crônica de hoje chamava-se Pedro Jitaí, como era assim conhecido nas redondezas de Maravilha, sua cidade de nascimento e onde morava. Durante o dia, de bodega em bodega, de bar em bar. E, nas esquinas, fazendo graça para todo o mundo.
Há muito tempo não dormia. Aos primeiros sinais do crepúsculo vespertino, corria para seu chalé. Ali, de foguinho aceso a noite inteira, alimentado por garranchos. Ou de candeeiro alumiando sua pessoa, escuridão adentro.
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Colunistas: DE MARAVILHA PARA A LUA
LiteraturaPor Djalma de Melo Carvalho 04/08/2020 - 07h 59min www.sertaonahora.com.br
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