Literatura: elegia para o rio da minha infância

Cultura

Por Redação com José Geraldo Wanderley Marques

Rio Ipanema - POço do Juá (2004)

orreu meu rio ipanema
como quem morre de sede
nenhuma lágrima a mais
o reacende!

morreu de morte matada
foi picado pela serpente
que aos poucos ou de repente
tudo mata, tudo agride

morto foi meu Ipanema
vitimado pela praga
do progresso que regride!

Poesia publicada na seção literatura do Portal Maltanet

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