Quando cheguei não sabia que ela estava lá, mas tinha muitos elementos que despertaram em mim atenção.
Estava bem penteada, com terninho de linho, salto, batom, uma tiara larga no cabelo, dentes cerrados, óculos novo e um grande sorriso nos lábio. Fiquei curiosa.
De repente me aproximei e fui conhecer sua história, sabia que não era qualquer pessoa, tinha um livro enorme de caça palavras, nunca havia visto tamanha espessura, e logo percebi no diálogo dela, que desde nova fazia uso daquele passatempo, seu vocabulário rebuscado demonstrava tamanho domínio de tais palavras.
Cada dia que voltava ficava mais admirada com tamanha franqueza, como se dissera todo dia que não tinha mais motivo para impressionar ninguém, podia realmente ser autêntica, se isso for possível.
Minha sede por saber mais e fazer-lhe companhia em míseros e rápidos minutos, faziam-me voltar cada vez mais para vê-la.
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Colunistas: O Mistério do Final - por Luciene Amaral
CulturaPor Redação com Luciene Amaral 31/07/2018 - 22h 17min Reprodução Google
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