No dia a dia, cada vez mais se faz notar a crescente concorrência que existe não apenas entre as grandes empresas, grupos, cartéis, monopólios, trustes, mas, sobretudo, individualmente entre as próprias criaturas. Apesar disso, para que se possa ferozmente subsistir em um planeta bastante selvagem, elas não podem soçobrar às pressões desagregadoras do cotidiano. Claro que não estou me referindo à competitividade sadia, por exemplo, a que ocorre no futebol. Afinal, Esporte é melhor do que guerra.
Diante do quadro de tensões, dificuldades e desafios da vida, é lamentável como tem sido comum recorrer-se a substâncias tóxicas, com a ilusão de se encontrar uma válvula de escape ou alegrias duradouras. Tudo isso é um tremendo engano! Nosso refúgio permanente deve ser Deus, o Cristo, o Espírito Santo, nossas famílias, os verdadeiros amigos, a vivência da Caridade, entre outros sublimes valores.
Ainda sobre os prejuízos ocasionados por uso de substâncias nocivas, a exemplo do álcool e de outras drogas, o Serviço Social da Indústria (Sesi) do Paraná faz divulgar, desde 2013, em seu portal na internet o seguinte: “Estatísticas da Organização Mundial do Trabalho (OIT) apontam o Brasil entre os cinco primeiros do mundo em número de acidentes no trabalho. São em média 500 mil por ano e quatro mil deles resultam em morte. Os setores mais afetados são: construção civil, indústrias metal-mecânica, eletroeletrônica, moveleiras e madeireiras. Segundo cálculos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), o Brasil perde por ano US$ 19 bilhões por absenteísmo [falta ao trabalho], acidentes e enfermidades causadas pelo uso do álcool e outras drogas. Dados levantados pela OIT indicam que de 20% a 25% dos acidentes de trabalho no mundo envolvem pessoas intoxicadas que se machucam a si mesmas e a outros”.
Levantamento Nacional de Álcool e Drogas
No segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (II Lenad), realizado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), em 2012, com um total de 4.607 participantes, escolhendo-se aleatoriamente indivíduos com 14 anos ou mais de todo o território brasileiro, foram listados os seguintes efeitos prejudiciais do consumo de álcool:
• 32% dos adultos que bebem referiram não ter sido capazes de conseguir parar depois de começar a beber;
• 10% dos entrevistados referiram que alguém já se machucou em consequência de seu consumo de álcool;
• 8% dos entrevistados admitem que o uso de álcool já teve efeito prejudicial em seu trabalho;
• 4,9% dos bebedores perderam o emprego em razão do consumo de álcool;
• 9% admitem que o uso de álcool já teve efeito prejudicial em sua família ou em seus relacionamentos.
O corpo humano não combina com álcool
Esses números que acabamos de ler revelam que uma parcela da população infelizmente não está sabendo como suportar a batalha diária pela sobrevivência, que se tornou, sob vários aspectos, brutal. Tal estado de ânimo tem servido de brecha para as investidas do “lobo invisível” (os espíritos obsessores, uma realidade que precisamos combater com oração), que passa a maldosamente empurrar os invigilantes e incautos para os vícios. Por esse motivo, sempre faço questão de publicar na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO! mensagens que nos chegam do Mundo Espiritual com marcantes alertamentos.
Reúno aqui para vocês palavras do Irmão Flexa Dourada (Espírito) trazidas pelo sensitivo Cristão do Novo Mandamento Chico Periotto, datadas de 3 de outubro de 2009 e 13 de novembro de 2010. Diz o diligente Amigo da Pátria da Verdade: “O Mundo Espiritual Superior sempre manda os fluidos revitalizantes para a boa saúde dos seres humanos. Agora, quando qualquer pessoa vive de exageros, não tem banho de fluidos que ajude. Quem toma álcool, por exemplo, vai acabando com tudo no organismo. A pessoa diz: “Ah, mas é tomar só um pouco. Um pouco faz bem à saúde”. Álcool não faz bem para nada. O organismo não foi feito para consumir álcool. Aqui de Cima [do Mundo Espiritual], não conhecemos ninguém que tenha na Terra ficado com a saúde boa por isso. Vejam, os efeitos da bebida alcoólica são tão devastadores, mas, às vezes, não são imediatos. Isso vai acontecendo, acontecendo, para a frente, para o futuro. Mas, um dia, a doença vem. Muitas pessoas vão desenvolver moléstias pelo corpo todo, por tudo isso. O cigarro é também uma das pragas da humanidade. Cigarro, bebidas alcoólicas e drogas. Tudo isso é suicídio!”
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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