Guardo com muito cuidado um exemplar do livro Antologia Poética, 5ª edição, produzida pela Ediouro Publicações S.A., Rio de Janeiro, 1997, com 111 páginas recheadas de poemas, poesias, sonetos e crônicas, de autoria de Mário Quintana, considerado o “poeta maior do Brasil”, nas palavras do escritor e ensaísta Walmir Ayala, selecionador e apresentador dessa joia literária brasileira.
Recebi, em 20 de outubro de 2020, do colega e amigo Geraldo Mendes de Souza, residente no Recife, intelectual aposentado do Banco do Brasil, importante e-mail acompanhado de matéria escrita por Roberto Vieira, que tratou com clareza do triste episódio, segundo o qual o Hotel Majestic, de Porto Alegre, havia colocado no olho da rua, despejado por falta de pagamento, o consagrado poeta Mário Quintana.
Em Wikipédia, enciclopédia livre, encontro matéria do mesmo assunto, minimizando a lamentável ocorrência, dizendo tratar-se de conto fictício escrito em 2012, embora confirmasse que Mário Quintana, já idoso, de fato fora despejado do dito hotel quando o jornal “Correio do Povo” havia temporariamente encerrado suas atividades, por problemas financeiros, e Mário Quintana, sem salário, deixara de pagar o quarto.
Na verdade, a história é contada de forma diferente. “Na sarjeta aguardava o ancião. Paulo Roberto Falcão soubera do acontecido. Estaciona o carro e caminha até o poeta. Com as malas na calçada, Mário Quintana está desempregado, sem família, sem amigos.”
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Colunistas: QUARTO PEQUENO
LiteraturaPor Djalma de Melo Carvalho 05/12/2023 - 18h 10min Acervo do Autor

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