O espetáculo da pesagem do couro no lugar em que a população comprava carne, não era muito agradável, mas pertencia a própria época, mesmo tendo aqueles que defendiam que a venda de couro deveria ser em outro lugar.
Nesse contexto, entra o bode e o cabrito. Vizinho ao Mercado de Carne, ainda existe um beco ladeiroso que vai dar no riacho Camoxinga, cerca de 150 a 200 metros abaixo. Havia muitos quintais por ali e, após os quintais, capoeira rala que dominava as duas margens do riacho. No início e na esquina do beco, havia uma mercearia e por trás dela, um pequeno plano repleto de mato que servia de matadouro de urgência para o sacrifício dos caprinos.
Nos dias de feira, aos sábados, o bode era morto a pauladas com muita ligeireza. Ouvia-se apenas um berro abafado e nada mais. O sangue escorria da boca para a poeira cinzenta do chão. Imediatamente o bode ou cabrito era amarrado de cabeça para baixo e, o esfolador, habilidoso e rápido retirava o couro da carne. Higiene zero. A nós parecia uma matança clandestina para atender a demanda do mercado público, no mínimo, vistas grossas das autoridades.
Clique Aqui e veja o texto completo
Ou
https://www.facebook.com/100006526179837/posts/pfbid025DtNdNNv4ger4juwR2DBZqQwkqQjeegZyhHMnVXizauLuGsrQzzV1vf4zyTwQ3oal/?mibextid=Nif5oz
Literatura: REINO DO COURO
LiteraturaPor Clerisvaldo B. Chagas 13/05/2023 - 19h 30min Clerisvaldo B. Chagas

Comentários