Colunistas: DIA BRANCO

Literatura

Por Fábio Soares Campos

Tem dias que são assim, meio down. Em dias como estes, admiro o cheiro do sol, o cantar das nuvens, as cores plúmbeas dos meus pensamentos. Ouço minha mãe, sentada na sua poltrona favorita dizendo: A mancha da água da chuva formou na parede, um elefante... uma árvore... um homem de capote. E isso me fazia lembrar o mestre Leonardo Da Vinci.

“Sinestesia é uma figura de linguagem associada com a mistura de sensações relacionadas aos sentidos: tato, audição, olfato, paladar e visão. Essa figura de linguagem estabelece uma relação entre planos sensoriais diferentes. Muito usada em diversos textos poéticos, inclusive pelos escritores no movimento Simbolista. Fonte: by Daniela Diana professora licenciada em Letras todamateria.com.br”

“Insônia roxa/ A luz a virgular-se em medo/ O aroma endoideceu, upou-se em cor, quebrou/ Gritam-me sons de perfume. Mário de Sá-Carneiro. Poeta Português [1890-1916]”

Confesso, pra mim foi novidade, descobrir que a sinestesia é também termo da área da medicina. Condição neurológica, não é doença, geralmente tem origem genética. Estímulo neurológico cognitivo ou sensorial, espécie de confusão mental, faz com que o indivíduo ouça cores e sinta sons.

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