Colunistas: EU NÃO CONSIGO MUDAR

Literatura

Por Diógenes Pereira - Psicólogo e presidente da Academia Alagoana de Cordel

Parte da realidade
Brasileira em decadência,
Excesso de vaidade,
E escassez de inteligência,
O foco é a diversão,
Explode a emoção
Do costume cultural,
Muita coisa é adiada
Para depois da virada
Em forma de ritual.

Em cada festa marcada
Como retrospectiva,
Cada meta planejada,
Contundente, decisiva,
Como numa grande peça,
Pois o ano só começa
Quando passa o carnaval.
Um ditado vagabundo
Que deixa sempre em segundo
O que é essencial.

Pular três ondas do mar,
Na grande empolgação,
Jogar champanhe no ar,
Sela a comemoração.
A roupa branca usada
Bem na noite da virada
Pra trazer saúde e paz,
Quem focou só em beber,
No primeiro amanhecer
Nem levantar é capaz.

Clique Aqui e veja o poema completo

Comentários