Algumas pessoas são mais conhecidas no ambiente de trabalho e em rodas de amigo pelo apelido que não mais as incomoda. Assim, nada há que fazer com o apelido por elas adquirido no caminhar da vida. Podem ser citados inúmeros exemplos de apelidos já incorporados, oficialmente, ao nome do requerente.
Certo dia, um amigo de infância de Fernando Paraíso chamou-o à porta pelo apelido. A tia que atendeu o amigo, disse-lhe: “Aqui mora Paulo Fernando Paraíso de Carvalho, por sinal um nome muito bonito!” E retirou-se.
Lembro-me, vez por outra, de colegas que passaram pela agência do Banco do Brasil em Santana do Ipanema e deixaram alguma marca de recordação no ambiente de trabalho e na própria cidade. Alguns se integraram à comunidade santanense, ora como professores do Ginásio Santana, ora como membros de clubes de serviço. Outros ficaram conhecidos pelo lado brincalhão, folclórico, boêmio; outros mais, pelo apelido, como legado.
Dia desses, encontrei-me, em clima de festa de confraternização natalina, com antigos colegas de trabalho, abraçando-os, cumprimentando-os. Lembramo-nos de Pedro Aurélio Silva Rocha, arisco jovem procedente do Recife, aprovado em concurso do Banco do Brasil e nomeado para a agência de Santana do Ipanema. Chegou por lá no final da década de 1960, por aí. Magrinho, cabeça fina, rosto afunilado, cabelos curtos e gestos rápidos. O novato colega logo foi convidado para hospedar-se na “República dos Bancários”, assim chamado o alojamento então existente em casa residencial na Avenida Martins Vieira, uma das elegantes vias públicas da cidade.
Colunistas: TINHA BONITO NOME - por Djalma Carvalho
CulturaPor Redação com Djalma de Melo Carvalho 20/01/2019 - 21h 49min Arquivo Pessoal
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