Todo homem e toda mulher possui sua natureza animal, que vou chamar de “animal”, “fera” ou “instinto” e sua natureza humana que chamarei de “inteligência”.
O “humano” e o “animal” convivem no mesmo corpo. O “humano” tende à sensatez; o “animal”, à insensatez. O “humano” apela ao raciocínio, ao lógico; o “animal”, ao instinto, ao impulso. Quanto mais cedo for trabalhado esse embate, mais capacidade ele tem em controlar a “fera” que há em si.
A falta do reto exercício do pensar, do desenvolvimento do raciocínio lógico, faz com que o “animal” presente no homem evidencie, cresça; provoque uma acentuada regressão no seu lado “humano”. Em outras palavras, ele torna-se mais “animal” que “humano”.
Igualmente, ao resistir ao particularismo exacerbado, ao evitar tomadas de decisões que possam trazer prejuízos para si e para os outros, ao agir consciente, pensado, medido, equilibrado, o “humano” é elevado, cresce, enobrece. Já o “animal”, a “fera” recua, adormece, mas não desaparece. Esta será, à revelia do ser, companheira do “humano” ao longo de sua existência.
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Colunistas: FERA DESPERTA - por Pe. José Neto de França
CulturaPor Redação com Pe. José Neto de França 02/07/2018 - 18h 55min Arquivo Pessoal
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