Crônica: Padres e Coroinhas

Opinião

Clerisvaldo B. Chagas

Você gostaria de ser coroinha? As piadas sobre o escândalo envolvendo padres de conceito no Agreste alagoano percorrem ruas e estabelecimentos de Arapiraca. Em qualquer parte aonde se chega, ouve-se os marmanjões perguntar para outros: ?Fulano, você não quer ser coroinha?? E as gargalhadas acontecem em ambos os lados, seguidas de mais humorismos grosseiros. O problema da pedofilia na ?Capital do Agreste? põe em xeque aquela paróquia e envergonha mais uma vez o mundo católico regional e brasileiro. Os estouros dos escândalos no Brasil, na Alemanha, ultimamente, ou nos Estados Unidos, parecem se enquadrar nas profecias sobre as estrelas que iriam cair na Terra. Não é somente a paróquia de Arapiraca que enoja a sociedade, mas inúmeras outras espalhadas por todos os lugares da terra. Quando não são usadas as crianças ─ que ingenuamente são levadas a servir à Igreja pelos pais desavisados ─ são mulheres casadas (chamadas beatas); programas com gente da rua (ver caso de Maceió do padre assassinado) ou mesmo freiras envolvidas nas imoralidades. Em Santana do Ipanema mesmo e região, correram muitos boatos à boca miúda. Existiu e existem padres tarados que são até motivos de folclore. Certa feita ouvimos uma piada a respeito de um desses garanhões. Nu, diante do espelho, um indivíduo perguntava: ?Espelho meu, espelho meu! Existe no mundo um cara mais tarado do que eu? E o espelho respondia: ?E o padre fulano já morreu?

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