Programei minha viagem a Santana, no mês de março, de forma que lá estivesse no dia 22, data da solenidade da outorga da Comenda Breno Acioly ao Professor José Pinto Araújo. Por conta de acomodação de calendário, o evento foi adiado para 05 de abril e dele não pude participar por conta de compromisso em Recife, na mesma data.
A situação foi deveras inquietante para mim porque muito gostaria de me fazer presente à festa, pela consideração, respeito e admiração que tenho por esse baluarte da educação da minha terra, na direção do nosso Velho Casarão educacional Ginásio Santana. Muitos outros abnegados fizeram parte, também, da construção do ensino deste nosso querido torrão sertanejo. Citar nomes, com certeza iria ser traído pelo esquecimento e levado a cometer injustiças inaceitáveis. Quero fixar meu foco no homenageado, porque talvez tenha sido a figura que mais tempo permaneceu à frente do nosso educandário, quer como professor, quer como diretor.
Além de tudo existe a nossa amizade pessoal – apesar de ele ser um pouco mais “velhinho” do que eu – que vem desde o tempo da Rua de São Pedro, quando seu Ursulino Pinto, seu genitor, possuía uma propriedade rural contígua a um sítio do meu avô Mizael Farias.
Tem um fato interessante que, a meu sentir, merece ser aqui confidenciado. Aconteceu em uma das festas da nossa Academia de Letras Ciências e Artes. O cidadão hoje homenageado se aproximou de mim e disse: “sinto que muitos desses acadêmicos aqui presentes passaram pelo crivo do Professor Zé Pinto”. Imediatamente eu asseverei: “sem sombra de dúvidas”. Inclusive tenho a convicção de que muitos dos que se fazem presentes, neste momento, concordarão com as minhas singelas palavras.
Para complementar não poderia deixar de citar a pessoa de Zélia Araújo, sua esposa, casal responsável pela formação de uma importante família nesta terra abençoada por Nossa Excelsa Padroeira Senhora Santana.
Recife, abril/2024
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