E anunciam alegrias necessárias
Outra vez é Carnaval em Santana
BLOCO ORIGINÁRIO
No balanço do barco samba o bloco
Foliões festejam foliãs com abraços
No frevo na praça. Início de Carnaval
E no sertão em Santana do Ipanema
Bloco da fonética primeiro a festejar
Mas poesia não surgia com sol e lá
Viva verso livre e viva ao verso branco
Este possui métrica excluindo a rima
E o verso livre nem rima nem métrica
Tocando bloco originário em Santana
E com os passos irregulares
Os passistas vão sambando
Batuca a batucada o batuque
E em Santana ladeira samba.
BLOCOS DESENHADOS NAS RUAS
Sol festa
&foliões
Brincam
1
2
3
4
& ruas
Frevos
Fervem
Drinca
Pula &
Ri & se
Diverte.
BLOCO 3 SURGE NA TELA GUACHE
Pistão
Música
Sertão
É frevo
Som sol
Santana
Carnaval
&passa
O povo
Festeja
E há música em toda a cidade
No ar só veja a música troveja
Santana musical alegria festeja
Artigo conjunção e substantivo.
BLOCO OUTRA FIGURA DE GIZ
Água
Corre
&Cai
Olha
&Ruge
Chuva
Chove
&Urge
Cada rua brilha
& outras ruas +
Já transmigram
& molha
Inunda&
Derrama.
PENÚLTIMO BLOCO
E na linguagem da música a nota
E quanta gente sertaneja anuncia
Preposição e numeral e advérbio
Sol som no Carnaval de Santana
Pronome
& o verbo
& adjetivo
interjeição
Viva maestro José Ricardo Sobrinho
Festejar só mesmo aqui por ser tão
O sol ao amanhecer ilumina foliões
No pistão
ZéRicardo
É música
E é sertão.
ÚLTIMO BLOCO
Os passos trôpegos
No último bloco já a linguagem é outra
El estrés es depresión
Y lo siento ahora
Y soy como una llama
Parpadeando en la cabaña
Del mismo prado frío y oscuro
Un grito ronco
Asfixiado en la garganta de un foso
Una barcaza
En la soledad de un puerto
Ennegrecido y muerto
Aun aun
Inunda el aislamiento en el alma
En este sepulcral silencio nocturno
Embalsamado mi cerebro deprimido
Soy como una llama
Parpadeando en la cabaña
Del mismo prado frío y lúgubre
De passo em passo
Venço os dias apressados
No silêncio do cansaço. Fim de Carnaval.
Marcello Ricardo Almeida
Comentários