Velha amoreira marrom
lá deitada na velha casa
o abrigo de aves plantas
em soneto improvisado
Velha coruja velha amiga
vai enxergando no escuro
vai com asas de orquídeas
viva vida dos velhos sertões
abriga a amoreira amoras
olhos-de-bonecas e sabiás
ora por formões esculpidos
a mitologia canta o amor
na Grécia Afrodite e Eros
em Roma Vênus e Cupido.
M. RICARDO-ALMEIDA
Comentários