Ontem, ao chegar à comunidade do Bom Jesus, para celebrar a eucaristia, deparei-me com um belo espetáculo oferecido pela própria natureza, ao derredor da simplória capela daquele lugarejo. Tratava-se, pois, da bela apresentação das rosas ou flores do campo, lá existentes. Elas formavam como que uma espécie de cartão postal, que deslumbrava a todos que as admiravam ao passar por ali, ainda que furtivamente. Para embelezar mais ainda o cenário, um lindo beija-flor não cessava de adejar sobre elas, roubando como que a cena, osculando a todo momento cada uma daquelas belas rosas.
Ao contemplar aquelas singelas flores do campo, lembrei-me do que certa feita perguntou uma criança ao famoso Charles Chaplin, "o incomparável Carlitos", que, mostrando para ele uma flor que trazia em mão, pedia que ele a definisse. Daquele famoso gênio a criança fez-se ouvir o seguinte: "Por que definir uma flor? Uma flor é uma flor. O importante não é definir o que é uma flor, mas saber o que fazer com a flor". Mais importante do que preocupar-se em definir uma flor é cuidar da natureza para que esta sempre continue a nos ofertar o que de mais belo ela esconde em toda a sua variedade de beleza e esplendor, colocados nela pela mão do divino Criador.
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