Santana do Ipanema
Cidade que não nasci,
Mas, meus anos áureos vivi
Nesta terra que me encanta,
Fui criança, fui menino,
Fui sapeca, fui risonho,
E embalei os meus sonhos
Nas preces à minha santa.
Os meus primeiros amigos
Muitos já foram embora
Mas quem fica sempre chora
Com saudade de alguém,
Passa o tempo, passa os anos,
Tudo passa nesta vida
Desde a chegada a partida
Que a saudade retém.
Sou santanense, bem sei,
Não tenho porque negar,
Se alguém me condenar
Sou obrigado a dizer:
Nunca vi tanto santanense,
Mais do que preá na roça
E ainda fazem bossa
Querendo aparecer.
Não necessito provar
Meu amor por esta terra,
Toda verdade se encerra
Nas músicas que compus,
Sem citar os poemas
Com todo zelo e carinho,
Para Santana do Ipanema
Com muito amor eu dispus.
Se eu tiver que chorar
Sorrirei primeiro,
Se eu cair, serei verdadeiro,
Mas, não zombarão do meu crescer,
Sou uma águia que voa
No alto dos meus ideais,
E sorrindo, direi sem esquecer jamais,
Sou sertanejo, Santanense até morrer.
Remi Bastos,
Aracaju, 12.07.2021.
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