Vento que sacode as folhas do ipê
E arremessa suas flores amarelas ao leito do caminho,
Vento que afugenta os pássaros para longe de seus ninhos
Fazendo-os procurar abrigo na solitária craibeira.
Às vezes sou como aquela velha árvore
Adormecida no travesseiro do riacho,
Que assim como o ipê se desfez dos seus cachos
Quando o vento soprou suas folhagens.
Sinto saudade da craibeira e do ipê,
Das tardes adormecidas à voz do vento,
Que me faziam feliz por um momento
Quando adormecia pensando em você.
Aracaju, 21/03/2013.
O Ipê e a Craibeira
PoesiasRemi Bastos 21/03/2013 - 18h 20min

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