Na história do mundo falam-se, de estórias, contos, piadas, fofocas, pegadinhas e tantas outras coisas que diverte, instruem, ou no mínimo faz passar o tempo principalmente nas cidades interioranas. Em Santana do Ipanema, minha terra Natal, é rica entre outras coisas de pessoas possuidoras de bom humor e de certa dose de “repente”, ou seja, com respostas prontas para qualquer situação com “tiradas” que muitas vezes deixam as pessoas “sem pai e sem mãe”. Quem não se lembra de Mario Nambú, Solange Amaral, “Nêgo Dezio” Zequinha Caiçara (hoje no andar de cima) entre tantas outras pessoas folclóricas que a nossa terra produziu! A época que não era proibido caçar (matar passarinhos) colocar arapuca para capturar animais ou mesmo canários, galos de campinas entre outras tantas aves de estimação, falava-se também em algumas pessoas folclóricas que contavam algumas estórias que muitas vezes se duvidava da veracidade; não que fossem mentirosas, longe de mim tal afirmativa. Mas certo dia toda a galera do “mal” reunida à porta da sapataria de seu “Pimpim”, (na esquina do hotel de Maria Sabão) pai de Zé Torreiro e Jayme Costa e de repente vem de forma apressada o nosso companheiro “Pipita” oriundo da Rua Nova, quando um dos companheiros que estava na rodinha do “senado” (local onde ficavam os desocupados, entre eles eu) chamou o nosso contador de estória para contar uma das suas, e sem perder o ritmo da sua caminhada, respondeu da seguinte forma: “Infelizmente agora eu não posso perder tempo, pois estou a procura do meu canário de estimação que voou com gaiola e tudo e tenho que encontrá-lo o mais rápido possível porque e ele estava quase vendido”.
Maceió 06/01/2013
O MENTIROSO
CrônicasFrancisco de Assis Farias – Shyko Tamanquinho 06/01/2013 - 17h 42min
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