Mulunguzeiro querido
No velho cercado sem vida,
Tuas folhas secas caídas
Pelo vento foram levadas,
A poeira avermelhada
Rodopiava em caracol
Seguindo a antiga estrada
Naquele triste arrebol.
Teus frutos não germinaram
Adormeceram no tempo,
Atiraram-se ao relento
No esquecimento ficou,
De tudo o que restou
De tua copa sombria
Apenas as flores rubras
Conservaram as energias.
Aracaju-SE, 19/06/2012
MULUNGUZEIRO
Poemaspor Remi Bastos 19/06/2012 - 09h 17min

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