Relembrando “Poetas do mundo” de Marcello Fausto, mais um poeta santanense. Incansável historiador, questionador de nossa origem, de nossa história, de nosso povo, nossos primeiros representantes santanenses. Curioso, como todo pesquisador, traz-nos fatos importantes para o acúmulo de nossa cultura. É a função da história, avivar a memória dos antepassados, dos seus feitos, e integrar o passado ao presente. O historiador e poeta Marcello Fausto lembra que “os poetas não vivem na mesmice”. O que seria um paradoxo se isso acontecesse. O poeta é um insatisfeito, inquieto, não está preocupado com padrões, normas vigentes da gramática. Tem até poeta que disse: a gramática acaba a poesia. O poeta quer ser lido, comentado, discutido, só não quer ser ignorado. Qualquer crítica deverá ser válida. Outro poeta também afirmou: se uma pessoa leu o meu poema, já me considero famoso.
Quanto a critica, o poeta, o escritor, como os pais, depois que os filhos nascem não mais lhes pertencem. São do mundo. O leitor tomando posse da obra do autor será livre para compreendê-la à sua maneira. A obra não mais pertence ao autor. Se não tiver coragem de colocar suas ideias às críticas, não pretenda ingressar no mundo dos alucinados, sonhadores, idealizadores, fantasiosos. Freud diz que são devaneadores, como crianças brincam do faz de conta. Só de uma coisa tenho certeza que não são: ALIENADOS. O autor de “Poetas do mundo” fala:
Criamos a poesia, junto veio o lamento,
A alegria, a tristeza, os erros de linguagem,
Inventamos sofrimentos, colocamos a dor na alma,
Enfim, traímos a realidade.
Obs: “Poetas do mundo” está em literatura do Maltanet.
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