Casa velha abandonada
Lá na beira da estrada
Já não tens mais morador.
Hoje em ruínas
Sem paredes, sem telhado
Revivendo o teu passado
Busco o conforto na dor.
Velha tapera,
Tua frondosa baraúna
Em volta do terreiro,
Ainda resiste ao tempo
E assanha sua copa
Ao sopro livre do vento.
Ao ver-te solitária
No Baixio de Seu Nozinho
Em frente aquele campinho
Onde joguei muita bola,
Meu peito chora de mágoa
Ao lembrar aquelas águas
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