Segue a bola no estádio adormecido
Onde um menino mulato atrevido
Faz piruetas e brinca com o gol.
Seu companheiro de partidas renovadas,
Tantas vezes completou suas jogadas,
Levou no peito e na raça com ardor.
Seu time de coração, o Ipanema
Onde escreveu sua arte em poemas
Nos lances improvisados que criou.
Seu último gol ainda balança a rede
Que eu guardo como um retrato na parede
Com uma obra rara de um escultor.
Nego Deso que à tantos goleros fez medo
Dividindo com seu amigo Zé Galego
As taças e as medalhas que ganhou.
Aracaju, 21/11/2010
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