Nas comemorações dos 122 anos da Abolição da Escravatura no Brasil, faz-se necessária profunda reflexão sobre o real significado da palavra liberdade. Se já não existem sinhozinhos e senzalas, hoje distintos e cruéis grilhões se apresentam, desafiando-nos a destruí-los sob a bandeira maior do bem-estar de toda a sociedade. No ensaio literário Jesus, o Libertador Divino, de minha autoria, apresento o Cristo Ecumênico como capaz de, imparcialmente, conduzir a Humanidade a experimentar o sabor do verdadeiro alvedrio.
Não me rogo “dono da verdade”, apenas uma pessoa que, ao longo da vida, percebeu quanto os povos se debatem no aprisionamento de suas ideias, ainda que o Divino Mestre tenha estabelecido o Seu Novo Mandamento: “Amai-vos como Eu vos amei” como o denominador comum dos que buscam, no entendimento e na paz, caminhos salutares para convivência planetária.
Vamos, então, ao trecho que selecionei à meditação de Vocês:
Existe um Libertador cuja influência transcende limites ou datas humanas. Sua atuação é constante. Enquanto houver fome, desemprego, falta de teto, menores sem escola e carinho, idosos sem amparo e afeto, gente sem quem a conforte, há uma inadiável emancipação de todas as etnias ainda por fazer.
Consigna a História personagens notáveis, que dignificaram a existência terrestre (...). Entretanto, ao inexorável passar do tempo, da lembrança dos povos vai esmaecendo a fama das realizações de muitos deles, somente restando os seus nomes e a pálida recordação dos seus feitos.
Um desses vultos históricos de todos os tempos e de todas as nações gloriosamente resiste. Cada vez mais fulgura a Presença Luminosa e Libertadora. Sua marca indelével firma-se na memória dos homens: “Passará o Céu, passará a Terra, mas as minhas palavras não passarão” (Lucas, 21:33).
Sua vida — infância, juventude, pregação da Boa Nova, padecimentos, morte, ressurreição — não encontra paralelo na Terra: “Vós sois de baixo, Eu sou de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou” (João, 8:23).
Depois Dele, a vivência do Ser Humano nunca mais foi a mesma: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. Aquele que vive e em mim acredita não padecerá eternamente” (João, 11:25 e 26).
Sacudiu as almas e convocou para Belém a diligência dos poderosos. A Seu respeito profetizou Simeão: “Eis que este Menino está destinado para a ruína e erguimento de muitos, e para alvo de contradições” (Lucas, 2:34).
Desde a infância, manifestou o Seu elevado saber: aos 12 anos já pregava aos doutores da lei, revelando o Seu Divino conhecimento. Falava-lhes com avançada sabedoria. Deixava-os atônitos e em demorada reflexão, tamanha a sublimidade das lições que as Suas réplicas encerravam: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou, já passou da morte para a Vida Eterna” (João, 5:24).
(...) Quereis saber o Seu nome? Jesus, o Cristo Ecumênico, ipso facto, sem resquícios de intolerância, porquanto Ele, para redenção nossa, é Amor elevado à enésima potência, “a Claridade perene, que, vinda ao mundo, ilumina todo Homem” (João, 1:9).
50 ANOS DE BRASÍLIA
A leitora Sônia Clariano Sabatine, de São José dos Campos/SP, enviou-me um e-mail em que relata: “Tenho acompanhado (via internet) seus artigos pelos jornais do Brasil e, especialmente, sua coluna no Jornal de Brasília, que têm nos apresentado sempre temas atualíssimos, que fazem parte dos nossos desafios como país e das nossas preocupações como pais e cidadãos. Gostaria de, por meio desta, parabenizá-lo pelo artigo ‘Brasília: a construção de um ideal’. Nele, ressalta o cinquentenário da nossa capital, apresentando os fatos históricos e espirituais que fizeram surgir no Planalto Central uma cidade bela, com uma arquitetura moderna, com excelentes índices de qualidade de vida e com a responsabilidade de abrigar a administração do nosso país”.
Grato, Sônia. Também amo Brasília.
TUTA DA JOVEM PAN
O amigo, empresário, dono e moto-contínuo da Rádio Jovem Pan Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o jovem Tuta, dedicou-me um exemplar de Ninguém faz sucesso sozinho – Bastidores dos anos de ouro da TV Record e da Jovem Pan. Na oportunidade, com a distinção que lhe é peculiar, escreveu-me: “Um abraço e senti muito sua ausência, mas compreendo. É a vida. Antonio Augusto Amaral de Carvalho”.
Nobilíssimo Tuta, sua obra realmente nos mostra o Ser Humano e a equipe plenos de empreendedorismo e humanidade, de que, aliás, o planeta tanto necessita. Parabéns! Retribuindo as fraternas palavras no seu livro, repleto de ação e estímulo, enviei-lhe, como singela homenagem, Crônicas e Entrevistas, um pequeno esforço de Boa Vontade que alguns amigos me incentivaram a compor. Salve 2010, esperança que se renova em nós! Forte abraço.
José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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