"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lamentações 3.22).
Vamos reaprender a arte de clamar pela misericórdia divida. E a razão é simples: porque somos pecadores, porque somos pó e cinza, porque somos impuros e temos prazer na impureza, porque promovemos a pornografia, - comprando, porque estamos debaixo da ira de Deus, porque somos condescendentes com os pecados da sociedade, porque aceitamos o comportamento pecaminoso de alguns grupos de pessoas e abonamos suas condutas pecaminosas (homossexual, lésbica, transexual, bissexual), tendo como normal a relação entre pessoas do mesmo sexo, mesmo que isso afete nossa consciência moral. Precisamos da misericórdia divina porque os valores morais têm sido invertidos, e nós aplaudimos. Precisamos da misericórdia divina porque achamos que a fornicação deve ser incentivada entre os solteiros, e o adultério é algo aceitável e normal entre casados. Precisamos da misericórdia porque não mais sentimos necessidade de Deus, de saber sobre a salvação em Cristo, de pensar na eternidade, de se preparar para a vida que nos espera no além túmulo, porque (dizem todos) isso é invenção da religião. Precisamos da misericórdia de Deus porque nossa consciência não sente mais necessidade de pensar nessas coisas, pois elas não mais nos incomodam. Precisamos da misericórdia de Deus porque já temos religião, somos religiosos.
Esquecemos que somos pó e cinza (Gênesis 18.27). Formados do pó da terra, tendo um corpo maravilhoso, bonito, perfeito, sarado, jovem, o ser humano se esquece que ele (corpo) se degenera, envelhece, cai, perde o vigor, vai se indo dia a dia, pois “viver é morrer um pouco todos os dias”, mesmo com todo o cuidado dispensado a ele. Estamos no caminho sem volta para a eternidade.
Não nos lembramos da responsabilidade existente entre nós criaturas com o Criador e dos direitos do Criador em relação a nós criaturas. Não nos lembramos que todos os dias parte um número absurdamente grande de pessoas para a eternidade em todo o mundo (morrem no mundo 153.000 por dia, 6.400 por hora, 107 por minuto o que corresponde a quase 2 mortes por segundo), nessa curtíssima viagem à eternidade, mas que em lá chegando, sua estada é permanente, eterna, sem fim, em eras que tombam sobre eras, permanentemente, infinitamente.
Desta forma, precisamos reaprender a começar a clamar a Deus por socorro, pela Graça divina, por perdão, pela vida eterna, por misericórdia, pela salvação que Cristo ganhou para nós na Cruz do Calvário, pois sem Ele estamos inteiramente perdidos.
Precisamos clamar pela misericórdia dEle porque Ele não estar brincando conosco de vida e morte, de salvação e perdição, de céu e inferno. Assim como levamos a sério a vida humana e tudo o que faz parte dela (educação, estudo, trabalho, família etc.), muito mais deveríamos ter em relação à eternidade. Mas não é o que acontece conosco, pois não levamos muito a sério no sentido de pensar na eternidade, de se preparar para ela, mas achamos que o caminho mais fácil é não pensar ou se esconder dessa realidade.
Mas isso não nos livra da necessidade de Deus e de se preparar para esse encontro com Ele: continuamos a precisar da misericórdia divina.
CONTINUA...
Deus te abençoe.
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