"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo" (Isaías 5.20).
Quem é atento às mudanças dentro de nosso mundo, percebe como as pessoas procuram transformar o sujo em limpo, o impuro em puro, o desavergonhado em correto, o mal em bem, o pecado em nada de mais.
Tenta-se de todas as formas possíveis transformar a palavra “pecado” em algo nada sério, em figura criada pela religião dos crentes. Pretende-se promover um retrocesso quando ao conceito, gravidade, perversidade e malignidade que a palavra pecado traz dentro de si.
Se há algo maligno, grave, que promove destruição, maldito e tudo o mais que se possa adjetivar, coloque dentro do conceito de pecado. É ele a pá que cava a sepultura do homem; é ele quem pavimenta o caminho para o inferno; é ele quem abre a porta do prazer e te empurra em seguida para o Abismo; é ele a mão que te arranca de Deus e te joga nos braços de Satanás. Ele é tudo o mais de maligno que você possa pensar durante todo o dia de hoje, amanhã e na eternidade. O inferno só existe por causa do pecado, pois foi ele quem colocou a pedra fundamental ou de fundação.
Hoje, pecado não é mais nada disso. Por isso se troca os nomes para diluir esse conceito e fazer as pessoas pensarem que se tem liberdade para aquilo que deixou de ser pecado. Um bordel é agora um “serviço de acompanhantes”, um clube de strip-tease é um respeitável “clube de cavalheiros”, o adultério é o “caso com amante”, fornicação é “ficar com alguém”, homossexualidade é um “estilo de vida”, sem sentir culpa e o amor de Deus se tornou “conivência com o pecado”. Portanto, está o pecado “legitimado” pela cultura do mundo! Não sintamos mais culpa ao pecar! Lerdo engano!
As pessoas podem até chamar o pecado do que quiserem, mas o seu salário não mudou. “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). O salário do pecado é a morte cujo pagamento integral será a condenação eterna em um lugar terrível chamado Inferno, ou Geena, ou Tártaro, Lago de Fogo ou Cadeias Eternas.
Veja que o pecado é mais grave do que um ataque cardíaco, do que a AIDS, o câncer. A tentativa de amenizar essa verdade é fruto da idolatria, de quem quer evitar o Deus que não tolera o pecado pessoal.
Ora, é clara a tolerância em nossa sociedade quanto as mais grosseiros pecados. Ser tolerante não é somente ser permissivo e aceitar os pensamentos e práticas de qualquer pessoa quanto ao pecado; é deixar que o pecado exista em nosso próprio coração e se torne um estilo de vida, algo comum, nos esquecendo da responsabilidade pessoal diante de Deus.
A tolerância a qualquer coisa que é contrário à Palavra de Deus é pecado. Não importa quem tolera o pecado, quem afirma que tal prática não é mais errada. Pecado foi pecado no passado, continua sendo hoje e continuará sendo enquanto o mundo for mundo, pois Deus nunca mudou o conceito de pecado, ele continuará sendo essa coisa maldita que trouxe maldição a raça humana através de Adão e continua matando, ferindo, causando tristeza e lançando milhões no Abismo eterno.
Portanto, mesmo que se mude o nome, o salário é o mesmo: a morte.
Pense nisso!
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