“Porém eis aqui gozo e alegria, matam-se bois e degolam-se ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (Isaias 22.13).
A primeira mentira foi feita ao homem e a mulher no Jardim do Éden, quando a Serpente (Diabo) disse que ela (Eva) poderia comer do fruto do conhecimento do bem e do mal e ela seria como Deus e que não morreria. Mas tanto ela como seu esposo, Adão, morreram no sentido espiritual, pois perderam a Deus e o Paraíso, recebendo a maldição como recompensa.
A perpetuação da mentira é feita às pessoas em todas as épocas e em todos os lugares. As pessoas são seduzidas e atraídas ao prazer fácil, ao divertimento proibido, à ganância e aos mais sedutores pecados do mundo, levados a viver prazerosamente, sendo-lhes dito que “não morrerão”, “ não haverá castigo”, “não há inferno”, “não há um Deus que castiga”, como foi dito pelo Diabo a Eva no Principio do mundo.
É mais fácil acreditar na mentira e no engodo de que Deus não pune o pecado, de que todos serão salvos e mesmo os pecadores mais grosseiros e infames irão para o céu, não obstantes seus pecados miseráveis e suas blasfêmias, do que acreditar no Deus da Justiça que punirá todos os pecadores não arrependidos, mediante um castigo eterno num inferno eterno.
Mesmo que o “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”, seja a filosofia de vida de milhões nesse mundo, que zombam e não acreditam na responsabilidade pessoal diante de Deus, estamos caminhando a passos largos para um acerto de contas com o Criador. O apostolo Paulo afirma em Romanos 14.12: “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”. Essa afirmação contundente da responsabilidade pessoal diante de Deus, de que nossas vidas não sendo nossa, mas de Quem nos deu (Deus), e que teremos que prestar contas da forma como tivermos vivido nesse mundo, deveria nos levar à reflexão sobre a necessidade de vivermos comedidamente, com temor diante de Deus, com respeito, longe de uma vida moralmente corrupta, mas especialmente, vivendo em Deus, como disse Paulo em Atos 17.28: “Porque nele vivemos, e nos movemos e existimos”.
De que adiante seguir a filosofia do mundo do “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”, se é certo que após a morte segue o Juízo de Deus sobre os seres humanos (Hebreus 9.27)? De que adiante viver a vida prazerosamente como o fez aquele homem rico da história do Rico e Lazaro, quando depois dos poucos anos em que viveu na terra, comendo e bebendo, foi acordar no inferno, queimando e atormentado na chama inextinguível e chamando a todo o momento por alívio, sem haver (Lucas 16.24)? Será que essa certeza da morte, essa consciência do fim da existência não deveria te abrir os olhos da alma para enxergar que você estar à beira da eternidade, a um passo de cair no grande abismo, sem qualquer possibilidade de não mais sair? Será que não há qualquer temor em seu coração quanto a certeza de que Deus no Juízo Final, no último grande Dia vai julgar todos os seres humanos que morreram em seus pecados, pois viveram comendo e bebendo, sem haver qualquer Corte de Apelação, sem Recurso a uma instância Superior, visto que o Grande e Justo Juiz o nosso Deus terá apenas para aquele dia o justo pagamento a todos aqueles que viveram segundo os seus corações e sua religiosidade despida de Deus?
Não viva a vida dentro da filosofia do “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”, pois mesmo sendo certo que você morrerá fisicamente neste mundo, tua alma entrará na eternidade, vai ao encontro de um mundo do qual hoje apenas escutas e não acreditas, mas depois de entrares nele não poderás mais sair.
Viva para Deus. Deus quer ter um encontro com você e transformar sua vida, fazer de você uma nova pessoa. Paulo vivia essa vida com Deus: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2.20).
Continua...
Pense nisso!
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