Santana, minha terra!
Palco de meus primeiros atos
Aonde fiz minhas primeiras amizades
Aprendi a vencer obstáculos
Senti que dependia somente de mim
Construir meu futuro
Tecer meu destino!
Santana, minha terra!
Do meu primeiro encontro com o sobrenatural
Que entre tantos se tornou “natural”
Foi em ti que aprendi a dominar meus medos
Lutando não com o outro, mas comigo mesmo
Pensando, refletindo
Descobrindo meu eu!
Santana, minha terra!
Que um dia, com olhos lacrimejantes
Tive que te deixar para trás
De coração apertado, olhar disperso, “nó” na garganta
Parti em busca de novos ideais
Sem deixar morrer
Meu amor por ti!
Santana, minha terra!
Espectadora das mudanças naturais
Ocorridas nas etapas de minha vida
Conivente com meu jeito de ser
Tímido, desconfiado, por vezes acuado
Instigando, conflitando
Meu ente, meu ser!
Santana, minha terra!
Dos encontros e desencontros do passado
Que forjaram o que sou no presente
Um embate entre o ser e o não ser
Necessário, instigante, motivador, vital
Descortinando o tempo
Aproximando-me do eterno!
Santana, minha terra!
Dos momentos inesquecíveis da vida
Do ontem, do hoje, de toda lida
Onde estou, teimando, comigo estás
Ajudando-me preencher as lacunas da existência
Equilibrando, ajustando
Valorizando meu ser!
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